EDUCAÇÃO
Rede ensino de CG é destaque no estado
São 23 instituições desse tipo cadastradas no Ministério da Educação, sendo nove na modalidade presencial e 14 a distância.
Publicado em 11/10/2011 às 6:30
O polo educacional de Campina Grande é um dos mais desenvolvidos e diversificados do Nordeste. A rede de ensino superior é a que mais se destaca. São 23 instituições desse tipo cadastradas no Ministério da Educação, sendo nove na modalidade presencial e 14 a distância. Somente as universidades Estadual da Paraíba (UEPB) e Federal de Campina Grande (UFCG) abrem anualmente, em nível local, cerca de quatro mil vagas.
Tal fator projeta positivamente a cidade e atrai estudantes, pesquisadores e investidores de todo o país. Trycia Ryane, de 18 anos, por exemplo, veio de Paulo Afonso, na Bahia, cursar Enfermagem, na UFCG. Não há estatísticas oficiais, mas acredita-se que algo em torno de 30% das vagas de ensino superior em Campina sejam ocupadas por estudantes de outros Estados.
O professor Paulo Loureiro, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Campina Grande (Sinepec), diz que depois da fase áurea do algodão, na década de 1940, a educação se configura como a área que mais revolucionou a cidade.
“Não há como mensurar a significativa contribuição que o setor educacional trouxe para Campina Grande. Além de propiciar a formação dos estudantes, ela trouxe vários outros benefícios. O polo de saúde é fruto da educação, assim como o polo tecnológico. O comércio também é bastante beneficiado graças à rede educacional”, destaca.
Ele ressalta a contribuição pioneira de, pelo menos, duas pessoas que se empenharam para que o município se transformasse em polo educacional. “Edvaldo do Ó e Lynaldo Cavalcanti, entre outros tantos, tiveram um papel preponderante nesse processo, que surgiu com a Faculdade de Ciências Econômicas e com a Escola Politécnica”, cita.
Paulo Loureiro ressalta que a qualidade do ensino superior oferecido pelas faculdades públicas e particulares se reflete na rede de ensino médio privada da cidade. Ele aponta que grande parte dos alunos dessas escolas é formada por estudantes de outras regiões, que se estabelecem na cidade buscando maiores chances de ingressar nas instituições locais de ensino superior.
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