EDUCAÇÃO
UEPB dá início ao 15º Encontro de Iniciação Científica
De 730 trabalhos inscritos, 142 são financiados pelo PIBIC, 82 pelo PROINCI e 232 são integrantes da cota 2008/2009 do PIBIC, financiado pelo CNPq e ainda estão em desenvolvimento.
Publicado em 11/11/2008 às 16:29
Da Redação
Com informações da Secom-PB
Com o tema "Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação", o 15º Encontro de Iniciação científica foi aberto na noite desta segunda-feira (10), no Centro de Convenções Raimundo Asfora, no Garden Hotel, em Campina Grande. O evento é promovido pela Pró-Reitoria de Pós Graduação e Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba, em parceria com o CNPq, PIBIC, PROINCI e Governo do Estado.
Neste ano, os organizadores registraram a inscrição de 730 trabalhos científicos, elaborados por jovens pesquisadores da UEPB. Destes, 142 são financiados pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), 82 exclusivamente pelo Programa de Iniciação Científica da Universidade Estadual da Paraíba (PROINCI) e 232 são integrantes da cota 2008/2009 do PIBIC, financiado pelo CNPq, com contrapartida da UEPB, e ainda estão em desenvolvimento.
As apresentações orais dos trabalhos tiveram início na manhã desta terça-feira (11), no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da UEPB Campus I, instalado em Bodocongó, e serão finalizadas neste dia 12 de novembro.
Evento de abertura
A abertura do encontro ocorreu com a apresentação da Orquestra Sanfônica da Paraíba, sob regência do maestro Edmar Miguel, trazendo para o público o melhor dos clássicos da música internacional através de ritmos regionais, além do forró de Marinês, Sivuca e Luiz Gonzaga.
A mesa foi composta pelos professores Marcionila Fernandes, pró-reitora de Pós Graduação e Pesquisa da UEPB, representando a reitora Marlene Alves; Gabriela Maria Cavalcante Costa, coordenadora do Pibic e CNPq; Constança Clara, da Fiocruz, representante do Comitê Externo; Alberto Soares de Melo, representante do Comitê Institucional; José Ethan de Lucena, pró-reitor adjunto de Pós Graduação; e Lemuel Guerra, conferencista da noite.
O professor Lemuel ministrou a palestra "A pesquisa como espelho da Universidade", expressando para os participantes a necessidade de se fazer algo pelo ambiente de trabalho, estudo e pesquisas, sempre com prazer, provocação, alegria e nunca com insatisfação nem desestímulo.
Ele apresentou referências teóricas intelectuais como forma de olhar o óbvio e enxergar a verdade mais preciosa, assim como deve ser feito na pesquisa, obervando os fatos óbvios que precisam ser levados em consideração para se encontrar verdades que engrandeçam a sociedade.
Sucesso em pesquisas científicas
Segundo dados da professora Marcionila Fernandes, há quatro anos a UEPB contava com o financiamento de apenas 60 bolsas do PIBIC e, hoje, esta estatística saltou para 230 bolsas de iniciação científica, sem contar o número de alunos engajados em projetos de professores da Instituição, o que demonstra um elevado crescimento da Universidade.
"Há, ainda, cerca de 193 professores fora da UEPB, realizando seus doutorados, e contamos com a parceria de três universidades brasileiras através do Doutorado Interinstitucional", acrescentou a professora, que disse ser objetivo da Instituição "realizar uma ciência cidadã, que contribua concretamente com o desenvolvimento de nossa região, de nosso Estado".
Para a professora Gabriela Costa, integrante do departamento de Enfermagem e uma das organizadoras do evento, "o ensino, a pesquisa e a extensão norteiam as universidades do Brasil e, nas últimas décadas, com o fortalecimento das atividades de investigação científica e de desenvolvimento tecnológico nas instituições e centros de pesquisa, pode-se afirmar que o programa brasileiro para formação e capacitação de recursos humanos para ciência e tecnologia tem-se mostrado um verdadeiro sucesso".
Como prova de que a participação em programas de pesquisa dentro da Universidade é fundamental para o crescimento profissional de seus estudantes, Gabriela informou que os alunos que fazem parte de pesquisas de iniciação científica demoram cerca de dois anos para ingressar em uma pós-graduação depois que se formam, enquanto os demais demoram, em média, sete anos para atingirem o mesmo objetivo.
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