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COTIDIANO

Saiba como identificar a endometriose e conheça os tratamentos

Ginecologista Yole Minervino, especialista em endometriose, explica como conviver com a doença e ter qualidade de vida

Publicado em 13/06/2023 às 15:15 | Atualizado em 05/02/2024 às 17:06


                                        
                                            Saiba como identificar a endometriose e conheça os tratamentos

Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, sentir fortes dores durante o período menstrual não é normal. Segundo estimativa do Ministério da Saúde, uma em cada dez mulheres sofre sem saber de endometriose, uma doença inflamatória e hormônio-dependente que causa dor, desconforto, privação, sobrepeso e, até mesmo, infertilidade.

Por se manifestar de forma silenciosa, muitas vezes o incômodo sofrido nesses casos é subestimado, por medo de ser encarado como “frescura”. Assim, muitas meninas e mulheres suportam fortes dores no dia a dia que geram sofrimento físico e emocional na realização de tarefas normais como ir à escola, ao trabalho, cuidar da casa ou praticar atividades físicas.

A endometriose acomete aproximadamente 176 milhões de mulheres em idade reprodutiva no mundo todo, mas, com informação e tratamento corretos, é possível garantir uma vida normal e sem dor a essas pacientes.

A médica especialista em endometriose Yole Minervino explica que sintomas como dor na relação sexual, dificuldade persistente para engravidar e alterações intestinais durante a menstruação, como diarreia ou dor para evacuar, devem ser observados com atenção. É que esses são alguns dos sinais de que será necessário um tratamento especializado para suavizar o problema.


				
					Saiba como identificar a endometriose e conheça os tratamentos

O que é endometriose?

O endométrio é um tecido que reveste a parte interna do útero, onde o embrião se fixa no início da gravidez. Todos os meses, após a ovulação, caso não haja fecundação, uma parte do endométrio se descama e é eliminada durante a menstruação. O tecido que sobra volta a crescer e tudo se repete no novo ciclo.

Porém, nas mulheres com endometriose, esse processo acontece de forma um pouco diferente. A doença se desenvolve a partir de uma modificação no funcionamento normal do organismo provocada por células do endométrio que, em vez de serem expelidas, migram no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde seguem se multiplicando e sangrando.

“O tecido endometrial que reveste o útero cresce em outras áreas do corpo, e por isso, causa fortes dores na mulher, sangramentos menstruais mais intensos e, em casos mais graves, até mesmo a infertilidade”, explica Yole. A ginecologista pontua ainda que esse processo deve ser diagnosticado e tratado, pois pode acarretar sérios problemas para a saúde da mulher. “A endometriose também pode atingir vários órgãos como pulmão, coração e cérebro. Mas não precisa se assustar, porque esses casos são raros”, observa.

Esse tecido, apesar de fora do útero, sofre as mesmas influências hormonais durante o ciclo. Portanto, no período menstrual, esses focos de endometriose também sangram dentro do abdomen, provocando cólicas menstruais, dores nas relações sexuais e inflamações nos órgãos abdominais.

Quem pode ter endometriose?

Segundo Yole Minervino, a endometriose é mais frequente em mulheres no período reprodutivo, desde a adolescência até a transição para a menopausa. “A atenção aos sintomas é importante porque a doença pode atingir mulheres desde a primeira até a última menstruação”, explica a médica.

O diagnóstico costuma ser feito, em média, aos 32 anos, porém, em cerca de 40% dos casos, a paciente já sofria com a doença há mais de cinco anos. “No caso das adolescentes, é comum que as pessoas normalizem as dores fortes sofridas no período menstrual, porém, cerca de 40% a 50% dessas meninas que têm cólicas intensas, daquelas que as incapacitam de realizar tarefas básicas, podem ter endometriose”, alerta Yole.

Fique atenta aos sintomas!

A médica reforça ainda que o diagnóstico precoce é de vital importância para controlar o avanço da doença. “Se você está na fase dos 20 anos ou mais e percebe que a dor pra fazer xixi, menstruar, ter relação sexual ou até mesmo para fazer cocô é algo praticamente constante e insuportável, procure um profissional especializado porque pode ser endometriose”, ressalta. Ela ainda pontua que deve-se prestar bastante atenção em casos de sangramentos intestinais e urinários durante a menstruação, que precisam ser investigados.

“A gente costuma chamar atenção para os 6 D’s da endometriose: dismenorreia (cólica menstrual), dispareunia (dor na relação sexual), disuria (dor para urinar), disquesia (dor para evacuar), dificuldade para engravidar e dor pélvica crônica”, esclarece.

Tratamentos

Yole Minervino destaca que, apesar da endometriose ainda não ter cura, existem tratamentos que podem assegurar qualidade de vida às pacientes, eliminando a dor e garantindo a possibilidade de engravidar àquelas mulheres que têm esse desejo. “O diagnóstico não deve representar uma sentença, pois, através do tratamento correto, é possível se livrar da dor e ser acolhida nos braços do prazer, da felicidade e do amor”, explica ela.

Por se tratar de uma doença hormônio-dependente, o estilo de vida da mulher vai impactar diretamente na melhora do quadro clínico. “Controlar a inflamação é fator essencial para que possamos gerenciar os sintomas e a progressão da doença. Os pilares essenciais do tratamento são atividade física, dieta anti-inflamatória, controle do sono e do estresse, suplementação (como exemplo Coq-10, cúrcuma, alfa lipoico, Nac e outros) e hormônios, que não serão necessários em todas as pacientes, varia de caso a caso”, esclarece.

Com a queda na produção de hormônios proveniente da menopausa, é comum que os sintomas desapareçam aos poucos. Porém, mulheres mais jovens podem fazer uso de anticoncepcionais para suspender a menstruação, mas isso só deve ser feito com avaliação de um médico especialista. As lesões maiores, em estágios mais avançados da doença, podem precisar ser retiradas cirurgicamente.

A cirurgiã adverte que tudo começa pela avaliação, que evolui para o diagnóstico e tratamento, seja ele clínico, de média complexidade ou até mesmo hospitalar. “Pode não ter cura, mas você vai poder viver melhor ao tratar aquilo que te impede de ser feliz e plena”, concluiu ela.

Endor - Endometriose e Dor Crônica

Para os interessados, mais informações podem ser obtidas pelo WhatsApp (83) 9400-3535 ou pelo perfil no Instagram @dra.yole.minervino.

CRM-PB 7599

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