Matheus Cunha celebra evolução no Atlético de Madrid e valoriza retorno à seleção brasileira às vésperas da Copa

Após problema no joelho no início do ano, atacante voltou a jogar e ganhou nova chance em amistosos de junho. Para ele, primeira temporada no Atlético de Madrid representou evolução

(Foto: Rodrigo Jiménez / EFE)

O atacante paraibano Matheus Cunha, do Atlético de Madrid, retornou à seleção brasileira após mais de dois meses de ausência devido a uma entorse de alto grau do ligamento colateral medial do joelho direito, sofrido no último mês de fevereiro. A confiança adquirida junto ao técnico Tite, que vê no atacante um nome forte para o setor ofensivo da Canarinha na Copa do Catar, é um reflexo da confiança adquirida junto aos Colchoneros e, principalmente, junto ao técnico argentino Diego Simeone.

O Atlético de Madrid conquistou, após a vitória por 1 a 0 contra o Real Madrid, no último domingo, a classificação à sua décima disputa de Liga dos Campeões da Europa de forma consecutiva. A vaga vem para coroar uma temporada de significativa evolução do atacante paraibano, que na janela de transferências de verão, no meio de 2021, se transferiu do Hertha Berlim, da Alemanha, para a equipe espanhola, que credita muito dessa melhora ao seu tempo de trabalho com “El Cholo” Simeone.

“É um grande treinador e gestor de grupo. Os treinos são sempre no mais alto nível em termos de qualidade e intensidade. Consegue passar muito claramente aquilo que quer da equipe em campo. Procura sempre conversar e nos mostrar o melhor caminho. Tenho tido uma temporada de muita evolução, e devo isso ao trabalho da comissão técnica. Um cara enorme na profissão e também como ser humano. É um grande prazer trabalhar com ele”, afirmou.

Matheus Cunha celebra evolução no Atlético de Madrid e valoriza retorno à seleção brasileira às vésperas da Copa
Matheus Cunha foi o artilheiro do ciclo olímpico que terminou com o título da Seleção. Foto: Reprodução/Instagram

Apesar das boas aparições com os rojiblancos, Matheus Cunha sofreu no início de 2022 com uma lesão que o tirou de combate por dois meses. O retorno à Seleção, onde foi artilheiro do último ciclo olímpico e campeão dos Jogos de Tóquio, para o paraibano, é motivo de felicidade e orgulho.

Toda convocação para mim é motivo de muita felicidade, orgulho e gratidão. Nunca escondi de ninguém que a Seleção é um dos meus maiores sonhos. Escutar meu nome a cada nova convocação me faz reviver um filme de tudo que já passei e enfrentei para chegar até aqui. Essa última convocação é a prova de que o trabalho tem sido bem feito. Cabe a mim manter e melhorar para estar sempre entre os convocados. A cada nova convocação a responsabilidade aumenta. E quanto maior a responsabilidade, maior tem que ser a entrega e dedicação”, finalizou.