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ESPORTES

A hora do Timão...

Pela primeira vez na decisão da Taça Libertadores, Corinthians inicia o duelo de 180 minutos com o Boca Juniors, na Argentina. 

Publicado em 27/06/2012 às 6:00


De um lado, seis títulos em nove finais já disputadas. Do outro, a primeira final em dez participações. Assim, com históricos bastante desiguais, Boca Juniors e Corinthians iniciam às 21h50 desta quarta-feira, em La Bombonera, a primeira metade da decisão da Copa Libertadores de 2012.

Se o time de Buenos Aires é o segundo maior vencedor do torneio, atrás apenas do também argentino Independiente, que tem sete títulos, a equipe brasileira entrará em campo credenciada pelo momento atual: os comandados do técnico Tite não perderam uma partida sequer até aqui e tem a defesa menos vazada, com apenas três gols sofridos em dez partidas.

“Vou dar a minha vida por esse jogo, pode ter certeza. A gente vai ver o que o Tite vai preparar, mas o Corinthians entra em campo para vencer em qualquer campo, mesmo em La Bombonera.

Fazemos parte de um time que mantém uma forma de jogar e que leva poucos gols. Quarta-feira a gente mostra”, confia o zagueiro Leandro Castán, um dos pilares do eficiente setor defensivo do Timão.

E essa é, de novo, a aposta para manter em aberto a decisão até o jogo de volta na semana que vem. Não sofrer gol e consequentemente voltar invicto da Argentina seria um grande passo rumo à inédita conquista, uma vez que, no Pacaembu, o time só teve a rede balançada na semifinal, pelo craque santista Neymar, possivelmente o maior destaque em atuação no futebol sul-americano hoje em dia.

Só se defender, porém, não basta. Tite não abre mão da formação com três homens de frente, ainda que um deles, Danilo, seja um meia improvisado. O esquema funcionou no jogo de ida contra o Santos, na Vila Belmiro, quando Emerson garantiu a vitória por 1 a 0. O atacante não esteve em campo na segunda semifinal por estar suspenso e volta a atuar nesta quarta-feira, na Bombonera.

E para ligar a defesa ao ataque, o nome é Alex. Mesmo sem brilhar como nos tempos de Internacional, é um dos jogadores mais experientes do elenco. Com a camisa colorada, foi campeão da Libertadores de 2006 e fez parte da equipe que eliminou o Boca das quartas de final da Sul-americana de 2008, sob comando de Tite.

Riquelme que ainda é, por sua vez, a grande esperança xeneize.

O veterano armador carregou o Boca na conquista de três edições da Libertadores (2000, 2001 e 2007), sendo a primeira e a última diante de brasileiros: Palmeiras e Grêmio, respectivamente. Motivado em ganhá-la pela quarta vez, o 10 argentino já avisou que esta é sua última final da competição.

Disputando sua décima final de Libertadores e em busca do sétimo título, o Boca repetirá a formação que segurou o empate por 0 a 0 diante da Universidad do Chile nas semifinais, contando com o ex-corintiano Santiago Silva como esperança de gols no setor ofensivo.

“Não temos motivo para mudar, porque trabalhamos forte e alcançamos um objetivo com essa escalação, esse espírito.

Temos um bom retrospecto em Libertadores, mas só saberemos o vencedor dentro de campo”, pontuou o técnico Julio César Falcioni.

O único desfalque por lesão segue sendo o zagueiro Insaurralde, que sofreu uma entorse no tornozelo esquerdo.

Imagem

Jornal da Paraíba

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