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Análise: no melhor jogo de Vini Jr. pela Seleção, Brasil "estreia" na Copa América 2024
Brasil bateu o Paraguai por 4 a 1 com o camisa 7 mais solto, livre para encantar e decidir jogo pela 2ª rodada da Copa América.
Publicado em 29/06/2024 às 11:35
A Seleção Brasileira precisou de dois jogos para fazer a sua "estreia" na Copa América 2024. Depois de um empate insosso com a Costa Rica, o técnico Dorival Júnior fez mexidas pontuais, mas o mais importante foi mesmo ter dado mais libertade para Vini Jr., o principal jogador do time. Foi do camisa 7 o protagonismo na vitória por 4 a 1 sobre o Paraguai.
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Se no primeiro jogo, no 0 a 0 com a Costa Rica, Guilherme Arana, do Atlético-MG, não teve uma boma atuação, Wendell, do Porto, que assumiu a titularidade contra o Paraguai, deu muito bem conta do recado. E o mais importante, conseguiu entender melhor o jodo de Vini Jr.
Com mais liberdade, o craque do Real Madrid passeou, encantou, foi objetivo e acertivo nos passes. E da sintonia com Lucas Paquetá, ex-parceiros de Flamengo, que o Brasil encontrou um pênalti assinalado pelo árbitro. Na cobrança, o camisa 8 mandou mal, para longe do gol.
Mas não demorou muito tempo para o próprio Paquetá deixar Vini na cara do gol, numa jogada iniciada pelo campeão europeu, para colocar o Brasil na frente.
Depois disso, Vini seguiu o seu melhor repertório: teve drible desconcertante, jogadas ofensivas num curto espaço do campo e objetividade. Tanto é que rapidamente o Brasil chegou ao segundo gol, com Savinho, que foi outra novidade no time titular, assumindo o posto de Raphinha.
O terceiro gol brasileiro saiu de uma falha bizarra dos paraguaios, que em vez de tirarem a bola do campo de defesa, chutaram em cima de Vinícius Júnior. Talvez o gol mais fácil de sua carreira.
Fragilizado, o Paraguai ainda descontou no início da segunda etapa, um bonito chute de Alderete. Mas o brilho da dupla Savinho e Vini seguiu em campo, com direito a boas tramas, incluindo a do pênalti sofrido pelo ponta do Girona. Paquetá, que havia perdido a cobrança na primeira etapa, fechou a conta para o Brasil.
Ainda não dá para cravar uma melhora, como também não dava para decretar um fracasso depois da estreia sem sal contra a Costa Rica. O fato é que o trabalho de Dorival Júnior ainda está em fase inicial e muita coisa ainda vai render.
Mas a realidade é que, depois de jogos equilibrados contra as potências Inglaterra e Espanha, como contra os medianos Estados Unidos e México, e também contra a fraca Costa Rica, o Brasil de Dorival, enfim, fez um jogo em que não encontrou dificuldades.
Porém está claro que o time precisa de um coletivo arrumado, isso para que o diferenciado Vini Jr. consiga fazer o que sabe de melhor. Que venha a Colômbia!
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