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ESPORTES

Apace segue ritmo intenso de treinos, visando títulos no futebol de 5 em 2022

Atual vice-campeão brasileiro, o time paraibano tem cinco dos seus 13 jogadores representando o estado na seleção brasileira.

Publicado em 12/04/2022 às 15:57


                                        
                                            Apace segue ritmo intenso de treinos, visando títulos no futebol de 5 em 2022
Time da Apace é uma das representantes da Paraíba no Fut 5. Foto: Reprodução / TV Cabo Branco

A Apace é uma das principais equipes da Paraíba no futebol de 5. Atual vice-campeão brasileiro, o time paraibano tem nada menos que cinco dos seus 13 jogadores defendendo a seleção brasileira da modalidade. E a rotina de treinos segue intensa, para que as conquistas continuem sendo uma constante.

Em outubro de 2021, a equipe chegou à final do Campeonato Brasileiro, quando foi derrotada pela Agafuc, do Rio Grande do Sul. Em 2022, a preparação permanece com treinamentos diários, visando melhorar os resultados.

No futebol de 5, os atletas, que são deficientes visuais, usam uma bola que contém um guizo e emite um som similar ao de um chocalho, para que os jogadores possam se orientar. Além dos atletas, há o treinador, que conduz a equipe de um modo geral, o chamador, que orienta o ataque, e o goleiro, que organiza a defesa.

Um dos principais atletas da Apace é o artilheiro Jardiel Vieira. O ala foi campeão paralímpico em Tóquio, pela seleção brasileira e conta que há alguns anos nem imaginava que jogaria futebol.

Nem imaginava que ia jogar. Chegar à Seleção foi uma obra de Deus muito grande em minha vida. Desde que comecei a jogar, busquei isso. Mas, graças a Deus, com muita persistência, consegui chegar à Seleção", disse.

Já para Matheus Costa, goleiro do time, é fundamental que exista uma confiança dos jogadores com o arqueiro do time.

Nós goleiros precisamos que o atleta tenha confiança no que a gente vai falar. Até porque somos os olhos da defesa durante o jogo. O treinador orienta no meio da quadra, o chamador orienta o ataque, então eles precisam confiar muito em nós, para que durante o jogo a gente possa estar o máximo entrosado possível e assim ter um melhor resultado, como aconteceu agora em Tóquio. A gente não ter tomado gol foi um trabalho muito forte de entrosamento entre goleiro e defesa, afirmou.

O ala Ewerton, por fim, conta que os colegas de equipe são inspiradores para ele, que é praticante há alguns anos.

É incrível, porque até 2014 eu não sonhava em chegar aqui, e hoje eu estou treinando com os astros, como Damião, Marquinhos e Jardiel. É um orgulho para mim, finalizou.
Imagem

Matheus Aquino

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