ESPORTES
Após adiamento de jogo, advogado do Treze quer afastamento de presidente do TJDF-PB
Advogado disse que não teve acesso à decisão de Lionaldo Santos Silva.
Publicado em 17/03/2018 às 14:02
A celeuma criada em torno do regulamento do Campeonato Paraibano 2018 pode acabar virando assunto de polícia. Pelo menos é o que promete o advogado George Ramalho Júnior, que representa o Treze em todas as demandas envolvendo o clube na Justiça Desportiva.
No final da tarde desta sexta-feira, após a Federação Paraibana de Futebol (FPF) acatar decisão do TJDF-PB e adiar a partida entre Botafogo-PB e Treze, marcada para as 16h deste domingo, pela ida das semifinais do estadual, George se dirigiu até a sede do Tribunal, que fica no mesmo prédio da FPF, com o intuito de ter acesso ao processo.
Ao lado de Fábio Azevedo, diretor de futebol do Galo, o advogado alvinegro se mostrou revoltado com o que presenciou. É que, segundo George, o clube não pôde ter acesso ao despacho assinado pelo presidente do TJD, Lionaldo Santos Silva, que não analisou o mérito do pedido do Belo, mas resolveu adiar a partida.
“Fomos informados pelo secretário do Tribunal que o presidente o convocou à tarde para um dos shoppings de João Pessoa, onde lá lhe entregou a decisão assinada, mas não lhe devolveu o processo. O secretário, então, na nossa frente, por diversas vezes, tentou entrar em contato com o presidente, que não atendeu aos telefonemas nem retornou. Foram enviadas mensagens de texto e também no WhatsApp. E nada de retorno. Isso é um absurdo e se trata de uma atitude ilegal, arbitrária e inadmissível por parte de um presidente de tribunal desportivo”, relatou George.
Ao comentar o despacho de Lionaldo Santos, o advogado admitiu que o Treze foi pego de surpresa com a decisão, e classificou a peça como “ininteligível”.
“Não dá para entender o que foi escrito. Falta ponto, falta vírgula, exclamação. Enfim, nós não conseguimos entender. Foi dada a interpretação aqui na Federação que o jogo foi adiado por conta dessa decisão, mas até domingo nós vamos tomar as providências cabíveis para que haja a realização do jogo e não seja comprometido o calendário oficial da competição”, pontuou o advogado trezeano.
George e Fábio Azevedo só deixaram a sede do TJDF-PB após as 18h, quando tiveram contato com o presidente da FPF, Amadeu Rodrigues.
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