ESPORTES
Após demitir Leão, São Paulo vê recusa de técnico português
André Vilas-Boas seria o substituto de Leão, mas ele recusou o convite.
Publicado em 27/06/2012 às 8:00
Emerson Leão chegou de manhã para trabalhar no CT da Barra Funda. Com cinco minutos em campo, um funcionário lhe avisou que Juvenal Juvêncio o chamava em sua sala. A conversa foi curta: o técnico, que tinha contrato até o fim do ano sem multa rescisória, não trabalha mais no São Paulo. E coube ao próprio treinador anunciar a decisão em entrevista coletiva.
“Não tivemos um minuto de conversa. Acho que foram 30 segundos”, disse Leão, extremamente tranquilo durante os 18 minutos em que conversou com a imprensa. O ex-goleiro relatou com detalhes o bate-papo que pôs fim à sua segunda passagem no clube após 44 jogos, 26 vitórias, seis empates e 12 derrotas.
“Ele (Juvenal) me disse: ‘vamos encerrar o contrato’. Respondi: ‘muito obrigado, não adianta dialogarmos mais. Só preciso falar da parte burocrática, e isso não é com um presidente. Até logo’”, contou.
A diretoria do São Paulo tem o costume de só demitir técnicos quando já tem um substituto encaminhado. No caso de Emerson Leão, o nome seria André Vilas-Boas, mas o português, ex-comandante do Chelsea, recusou convite nesta terça de acordo com Juvenal Juvêncio.
A torcida pede Muricy Ramalho, hoje no Santos. Nomes como Abel Braga, no Fluminense, Vanderlei Luxemburgo, do Grêmio, e Cuca, do Atlético-MG, agradam, mas precisarão aceitar salários menores.
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