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ESPORTES

Banalização do stress

A palavra stress se tornou tão comum que não necessita de tradução em todos os idiomas.

Publicado em 24/09/2011 às 6:30

Aucélio Gusmão

Vivemos um mundo de intensa competição. A informação em tempo real mundializa instantaneamente necessidades e vontades. Cerca significativamente os processos um forte marketing, no que serve para massificar.

Os Estados Unidos perderam a franquia exclusiva da palavra stress, já incorporada à nossa língua com a grafia de estresse.

Recentemente, artigo do New York Times observou que a palavra stress tornou-se tão universal que dispensa tradução em todas as outras línguas.

Diga stress em qualquer país e a população local saberá o que significa. Recente relatório da ONU referiu-se a ele como a doença do século. No Reino Unido, dez por cento do PIB é gasto com despesas relacionadas com a doença.

Sessenta por cento dos administradores têm carga horária de trabalho acima do normal. Cinqüenta e dois por cento reclamam do fato e quarenta por cento, da falta de tempo para ficar em casa.

No Canadá, doze bilhões de dólares são gastos com doenças relacionadas ao estresse. Quarenta e seis por cento das mulheres e trinta e seis por cento dos homens alegam sobrecarga de trabalho. No Japão, a palavra karoshi significa literalmente “morrer em cima da escrivaninha”.

O problema é semelhante no Brasil. Parece paradoxo convivermos ao mesmo tempo com desemprego e outro grupo massacrado pela carga de trabalho. Sucede que o alto índice de desemprego atinge camadas específicas: idosos, jovens em busca do primeiro emprego, despreparados, analfabetos ou semi-analfabetos, pessoas sem nenhuma qualificação.

Isto demonstra o nível de incoerência interior no mundo inteiro. Muitas empresas ficaram achatadas e com redução de camadas burocráticas, situação que levou os funcionários a precisarem de muita flexibilidade ou seja, ter habilidades múltiplas, se empenhar em funções muitas vezes não bem definidas, tocar vários instrumentos, o resultado na prática.

Na saúde algo semelhante acontece. Os métodos de tratamento passaram por um gerenciamento especial, rico em controles, o que afetou significativamente a relação médico–paciente. Ajuda sobremodo, a criação de sub-especialidades geradoras de custos maiores, sem que se evidencie rigorosamente um ganho significativo.

Para muitos, tem sido duro a perda do emprego vitalício. Com ele as pessoas se habituaram com suas posições sociais serem ditadas pela empresa que trabalhavam, pelo cargo que ocupavam.

Tempos modernos, vida moderna, novos argumentos, necessidades de adaptações. Tão custosos são, por modificarem uma cultura tradicional e histórica, contudo só existe um caminho, adaptação.

Agora é a vez da adaptabilidade. Precisamos de uma nova inteligência para saber lidar com estas mudanças, que amplie novas habilidades no âmbito pessoal e profissional.

Pelo visto são negligenciados o cerne da questão, o ser humano.

Imagem

Jornal da Paraíba

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