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ESPORTES

Ciclismo da Paraíba está sob suspeita

Para Almério, toda a confusão fica provada na existência de duas eleições para um mesmo mandato.

Publicado em 07/10/2012 às 8:00

Duas atas de eleição. E dois presidentes. Um eleito em dezembro de 2008 e o outro eleito em março de 2009. Quem manda atualmente é este último, Jáder Ribeiro. E o “presidente deposto” é Janildo Barbosa da Costa, ex-aliado de Jáder que até a gestão passada era seu vice-presidente. É esta a confusa realidade existente atualmente na Federação Paraibana de Ciclismo (FPC), que vive hoje uma de suas piores crises.

Principalmente depois que um grupo de atletas, liderado pelo ciclista Almério Marra Júnior, resolveu fazer um “levante” e levou o caso ao Ministério Público da Paraíba, que agora investiga a situação. O promotor Alexandre Jorge do Amaral Nóbrega garante até que já notificou Jáder, mas este nega a informação.

Almério, inclusive, acusa o atual presidente de perseguição política, por não tê-lo chamado para o Campeonato Nordestino de 2012 (Almério foi campeão da categoria Master B em 2011 e não pôde defender o título). Ele denuncia ainda irregularidades na gestão da FPC. Jáder Ribeiro se defende em tom agressivo. Diz que o atleta é indisciplinado, desagregador, psicopata e que sofre de oligofrenia, que é a “mania de poder”. Janildo, por sua vez, diz que foi vítima de “conchavos políticos” tramados pelo seu ex-aliado.

Para Almério, toda a confusão fica provada na existência de duas eleições para um mesmo mandato.

“Só o fato de encontrarmos duas atas que elegeram dois presidentes diferentes já mostra que existem indícios de irregularidades da Federação Paraibana de Ciclismo. Sem falar que ele (Jáder Ribeiro) não nos presta contas das ações na entidade. Os atletas são excluídos de todas as decisões da direção da entidade. Não sabemos nem mesmo quando vai ter reunião ou eleição para a presidência”, afirmou Almério Marra Júnior.

Antes de fazer a denúncia, Almério foi atrás de toda a documentação da FPC que existia em cartórios de João Pessoa. Foi quando encontrou as duas atas. Na primeira, o então vice-presidente Janildo Barbosa foi eleito presidente, tendo Francisco Assis dos Anjos como vice. Esta reunião foi realizada sem a presença do então presidente Jáder Ribeiro e a ata só foi registrada em cartório no dia 27 de março de 2009. O termo de posse no dia 3 de abril do mesmo ano.

A segunda ata indica a reeleição de Jáder Ribeiro como presidente e a eleição de Paulo Pereira para vice no dia 14 de março de 2009. Mas o documento só foi registrado em cartório no dia 2 de abril de 2009. No final de todo o processo, Jáder acabou mesmo permanecendo no poder.

Almério Marra Júnior afirma que as desavenças com a Federação já vêm se arrastando por algum tempo. De acordo com ele, a entidade é omissa e não dá assistência aos seus federados. O ciclista diz ainda que existem atletas que não sabem por qual clube é federado, pois eles não preencheram nenhuma ficha de inscrição.
“Eu me cansei de pedir esclarecimentos de algumas coisas que eu via de errado. Não temos acesso ao estatuto, a prestação de contas e nem a informação de quantos ciclistas e clubes são filiados. Então resolvi por conta própria investigar e descobri algumas irregularidades na última eleição”, disse Almério.

Outro fato que chamou a atenção do ciclista foi, segundo ele, ter encontrado indícios de que o presidente utilizou seu cargo para que um de seus filhos recebesse o Programa Bolsa Atleta. Segundo Almério, o filho de Jáder Ribeiro (a reportagem omitiu o nome por este ser menor de 18 anos) recebeu o benefício no ano de 2008. Mas ele garante que o garoto não pratica o esporte.

“Ninguém nunca viu o filho dele andar de bicicleta. Isto mostra que ele usa o cargo para se beneficiar”, acusa.

O curioso é que no documento do Governo da Paraíba sobre o Bolsa atleta, o filho de Jáder apresenta como sendo seu treinador Janildo Barbosa da Costa, justamento o “presidente deposto”. (Do Globoesporte.com)

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Jornal da Paraíba

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