Clássico?

Um jogo que quase não aconteceu. Assim pode ser definido o confronto entre Brasil e Argentina, marcado para esta quarta-feira, às 21h (da Paraíba), em La Bombonera, em Buenos Aires, capital da Argentina, pelo duelo de volta do Superclássico das Américas, versão moderna da Copa Roca.

No dia 3 de outubro os dois times chegaram a ir a campo no Estádio Centenário, em Resistência, interior argentino. Só que a falta de iluminação impediu o duelo e os problemas de agenda envolvendo os campeonatos dos dois países por muito pouco não cancelou de vez o encontro.

Após vencer por 2 a 1 em Goiânia, no duelo de ida, a Seleção Brasileira precisa de um simples empate nesta quarta-feira. Os argentinos, por sua vez, necessitam ganhar por um gol de diferença para forçarem a disputa de pênaltis ou por dois ou mais gols de vantagem para ficarem com a taça. Neste torneio não vale mais os gols anotados como visitante.

Caso conquiste a taça a Seleção Brasileira se tornará bicampeã, pois no ano passado ficou com o caneco após vencer em casa por 2 a 0. Naquela ocasião os canarinhos tinham arrancado um empate sem gols na Argentina.

“Sempre que Brasil e Argentina se encontram a rivalidade fala alto, como tem que ser, logicamente dentro do limite do bom esporte, sem violência. Esses jogos são importantes pois aproximam mais as seleções dos seus torcedores. Ganhamos na ida e esperamos ficar com o título”, disse o técnico Mano Menezes.

Ser campeão realmente é algo que não sai da cabeça da Seleção Brasileira, que em seus mil jogos (marca completada no empate por 1 a 1 com a Colômbia na semana passada) jamais atuou em La Bombonera.

Com o calendário apertado, o jogo de hoje está mais para uma confraternização do que propriamente para a rivalidade entre os dois times. De bom mesmo, só a possibilidade de Mano testar Diego Cavalieri no gol e Fred no ataque.