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ESPORTES

Disputa pela camisa um

Em entrevista coletiva goleiros da Seleção Brasileira são discretos ao falara sobre a titularidade.

Publicado em 28/05/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 15:57

Convocados para conceder entrevista juntos, ontem, os três goleiros da Seleção Brasileira foram bem políticos ao falar da titularidade garantida de um deles na Copa do Mundo, Júlio César. Mas, depois de Jefferson e Victor reconhecerem a condição de meros desafiantes, o próprio dono da posição deixou a disputa em aberto.

“Sendo bem sincero, não me sinto titular, apesar de ter toda a confiança do Felipão, da comissão técnica. Estou ao lado de dois grandíssimos goleiros, que têm totais condições de vestir a camisa da Seleção”, disse Júlio César, que acompanhou atentamente a entrevista dos dois colegas e foi o último a falar com a imprensa.

Os outros dois goleiros não concordam com Júlio César, embora tenham dito isso antes dele, sem saber o que falaria depois o homem de confiança do treinador, que defendeu o inexpressivo Toronto (do Canadá) nesta temporada. Primeiro a responder perguntas, o botafoguense Jefferson seguiu o que Felipão já tinha falado antes mesmo da convocação.

“Não tem que ser hipócrita, hoje o goleiro da Seleção é o Júlio, a gente sabe disso, por tudo o que ele já fez pela Seleção”, falou. “A gente vai suar, ralar o máximo, vai treinar para mostrar que tem condição de ser titular, mas tem que ter respeito por tudo o que o Júlio representa. O Felipão nunca escondeu (que Júlio César será o titular), mas, independentemente disso, podem ter certeza de que o Brasil está bem servido de goleiro”.

O atleticano Victor, que ganhou a disputa particular com Diego Cavalieri (do Fluminense) na convocação final, acompanhou o tom do discurso de Jefferson, sem se colocar tão abaixo do escolhido por Felipão. “Quando há disputa saudável, com respeito e companheirismo, o nível técnico se eleva, um puxa o nível do outro para cima. Quem está em cima, não pode dar brecha. Elevando o nível técnico, quem tem a ganhar com isso é a Seleção, que vai ter um grande goleiro”, opinou.

Apesar de todo esse cuidado para, lado a lado, não entrarem em conflito, Júlio César aceitou parte do favoritismo para assumir a posição. “Saio na frente, é óbvio, pelo fato de ter ganhado a Copa das Confederações, de ter pego pênalti na semifinal, de ter sido o melhor goleiro da competição. Mas um ano se passou. É uma coisa completamente diferente, aquilo faz parte do passado”, concluiu - com ressalvas bem sinceras, segundo ele.

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Jornal da Paraíba

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