ESPORTES
Durval faz de 2012 o seu ano para história
Durval faz de 2012 o seu ano para história ao ser convocado para a Seleção Brasileira
Publicado em 23/12/2012 às 8:00
Levado pelo olheiro Seu Tota, o meio-campista Pedrão recebeu sua primeira oportunidade no Confiança de Sapé, em 1999. Sem encantar, o tímido garoto de Cruz do Espírito Santo, terra do poeta Augusto dos Anjos, teve que mudar de posição e por pouco não encerrou a carreira antes do início.
Treze anos depois, mesmo com trajetória vitoriosa vestindo as camisas de Sport e Santos, o agora zagueiro Durval ainda enfrenta desconfiança graças à convocação para a Seleção Brasileira.
Na decisão do Superclássico das Américas, o zagueiro santista, que deixou de ser Pedrão para virar Durval no meio do caminho, estreou pela Seleção. Aos 32 anos, o jogador decacampeão estadual de forma consecutiva no futebol brasileiro teve sua primeira chance com a camisa amarelinha a menos de dois anos de uma Copa do Mundo no Brasil.
O então técnico Mano Menezes enfrentou a rejeição de boa parte do público em relação à convocação de Durval. Em resposta, disse que sua “experiência” foi o único motivo do chamado ao lado dos atleticanos Réver e Leonardo Silva.
Contra a desconfiança, Durval carrega uma galeria de títulos que nem os titulares da seleção principal – Thiago Silva e David Luiz - possuem. Além do decacampeonato estadual consecutivo (um pelo Botafogo-PB, um pelo Brasiliense, um pelo Atlético-PR, quatro pelo Sport Recife e três com a camisa do Santos), o experiente zagueiro foi campeão brasileiro da Série B uma vez, da Copa do Brasil duas vezes, e da Libertadores de 2011 como titular.
No ano passado, Durval ainda foi improvisado na lateral esquerda do Santos na disputa do Mundial de Clubes contra o Barcelona, mas não segurou o argentino Lionel Messi.
“Ele vem mantendo uma performance excelente em todas as equipes em que passou, porque não foi reserva em nenhum lugar, sempre o xerifão, titular, com aquela personalidade forte.
Nos vimos pela última vez em 2008, no Campeonato Pernambucano, e ele ainda era aquele cara bem caipira, que mantém a humildade acima de tudo”, disse Reginaldo Sousa, atualmente técnico do Sousa, e primeiro comandante de Durval em sua carreira.
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