ESPORTES
Em boa fase, Kaio Márcio busca primeira medalha em Mundial
Cinco vezes medalhista mundial em piscina curta, o paraibano Kaio Márcio busca, a partir de hoje, seu primeiro pódio em mundiais de piscina longa. Primeira prova será o 200m borboleta, a partir das 9h.
Publicado em 26/07/2011 às 8:22
Do Jornal da Paraíba
Cinco vezes medalhista mundial em piscina curta, o paraibano Kaio Márcio busca, a partir desta terça-feira (26), seu primeiro pódio em mundiais de piscina longa. A primeira prova do nadador em Xangai será o 200m borboleta, a partir das 9h.
Kaio nadará também os 100m borboleta e os 4x100m medley e, nas três distâncias, enfrentará fortes adversários, como o norte-americano Michael Phelps, o búlgaro Laslo Cseh e os japoneses Takeshi Matsuda e Ryusuke Sakata. Apesar da concorrência, o atleta confia em sua boa fase.
“O nível da competição será muito alto, mas estou me sentindo muito bem e espero chegar ao pódio dessa vez”, afirmou. Em sua última participação, Kaio ficou no quase, ao obter a quarta colocação dos 200m borboleta no Mundial de Roma.
O atleta está entre os favoritos das provas que disputa. No ranking da FINA, ele é o único atleta do mundo que tem dois tempos entre os 10 melhores do ano nos 200m borboleta, 1min55s22 obtido no Maria Lenk e 1min55s85 no GP de Indianápolis, em março. “É um sinal de que ele está muito bem e mantendo bons resultados”, apontou Luiz Raphael, técnico do atleta.
As provas devem ser bastante acirradas com as presenças do multicampeão olímpico Michael Phelps, do húngaro Laslo Cseh, e ainda dos japoneses Takeshi Matsuda e Ryusuke Sakata.
Para superá-los, Kaio também aposta numa diferença. Desde o final do ano passado ele é o único a adotar a respiração lateral. A nova postura é inspirada no estilo de Denis Pankratov, nadador russo campeão olímpico nos 100m e 200m borboleta nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996. A mudança permite que o atleta consiga se manter mais reto em relação ao nível da água e assim diminuir o atrito.
Os resultados de Kaio também são importantes para que o Brasil supere o rendimento no Mundial anterior que ocorreu em Roma, em 2009. Naquele ano, o atleta ficou na quarta colocação nos 200m borboleta e o país faturou quatro medalhas com dois ouros de Cielo, prata de Felipe França e bronze de Poliana Okimoto.
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