ESPORTES
Estreia da seleção em Nagano já vale como decisão
Publicado em 04/11/2011 às 6:30
Uma estreia com cara de decisão. Assim pode ser definida a primeira partida da seleção feminina de vôlei na Copa do Mundo do Japão. As brasileiras estrearão na competição, que fornecerá três vagas para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, contra os Estados Unidos, às 6h20 (da Paraíba), desta sexta-feira, no Nagano White Ring, em Nagano. O Sportv transmitirá ao vivo.
A partida reunirá as duas melhores seleções no ranking da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). O time verde e amarelo lidera o ranking seguido pelos Estados Unidos. O jogo reeditará ainda a última final olímpica, vencida pelas brasileiras por 3 sets a 1, em Pequim, na China. No entanto, no último confronto entre as duas equipes quem levou a melhor foram as americanas. Na final do Grand Prix deste ano, em Macau, na China, os Estados Unidos passaram pelas brasileiras por 3 sets a 0.
Para o treinador José Roberto Guimarães, o jogo contra as americanas tem tudo para ser uma final antecipada.
“Será uma pedreira. Esse é um jogo importante para as nossas pretensões na Copa do Mundo. Estamos vindo de uma derrota para os Estados Unidos na final do Grand Prix. As americanas têm hoje uma das melhores equipes do mundo. Elas têm como ponto forte o sistema defensivo, o ataque e o contra-ataque”, explicou Zé Roberto.
A ponteira Mari acredita que as brasileiras terão que jogar um grande voleibol para saírem de quadra com a vitória.
“É complicado pegar um time como os Estados Unidos na estreia, pois normalmente vamos pegando o ritmo durante o campeonato. Aqui não vamos ter tempo para isso. Vai ser uma guerra logo no primeiro jogo da competição”, apostou Mari.
Na Copa do Mundo as 12 seleções se enfrentarão no sistema de todos contra todos e quem somar mais pontos será o campeão. O formato não é o preferido de Mari, mas para a ponteira todos os times estarão em condições iguais na disputa por uma das três vagas nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
“Gosto de campeonato normal, com semifinal e final, mas temos que se adequar ao formato do torneio. É um campeonato longo e cansativo com 11 jogos em 15 dias. Então não tem descanso, mas não é difícil só para nós e sim para todos os times, finalizou a jogadora.
Depois dos Estados Unidos, o Brasil ainda enfrenta Quênia (amanhã), Alemanha (domingo), Coreia do Sul (dia 8), Sérvia (9), China (11), Itália (12), Japão (13), Argentina (16), Argélia (17) e República Dominicana (18).
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