Euromundial

Os europeus gostam de dizer que a Euro é uma verdadeira Copa do Mundo, sem as presenças de Brasil e Argentina. Que me desculpem as emergentes seleções da África, Ásia e América do Norte, mas essa é a pura verdade.

O torneio que começa hoje na Ucrânia e na Polônia tem a nata do futebol do planeta. Jogadores como Cristiano Ronaldo, Sneijder, Schwinsteiger, Pirlo, Iniesta, Xavi, Shevchenko, Ibrahimovic, Ribéry e Rooney prometem levar emoção a mais de 180 países que vão acompanhar ao vivo a competição.

Com exceção do argentino Messi e do brasileiro Neymar, só estão de fora alguns jogadores que se recuperam de contusão - casos de Sorensen (Dinamarca), Sagna (França), Puyol (Espanha), Cahill (Inglaterra) e Abidal (França); Barry (Inglaterra), Wilshere (Inglaterra), Carlos Martins (Portugal) e Lampard (Inglaterra); Giuseppe Rossi (Itália) e David Villa (Espanha).

Ainda assim, não há como negar a importância da Euro a dois anos da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Com exceção da Grécia (2004) e da Dinamarca (1992), os campeões europeus quase sempre entram como favoritos no Mundial seguinte.

Claro, a favorita da vez continua sendo a Espanha. Campeã mundial e da Euro-2008, a Fúria deixou de ser o time do quase para se tornar uma realidade. É a equipe a ser batida.

Mas é bom não desprezar a França, que só perdeu uma partida nas Eliminatórias e apresentou os melhores resultados nos amistosos pré-Euro; ou a Alemanha, e a sua melhor geração desde Beckembauer. Inglaterra e Itália correm por fora. Isso para não falar de Croácia, Portugal e da vice-campeã mundial, a Holanda. Para onde se olha, tem craque.