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ESPORTES

Feira livre registra alta em hortifrútis

Apesar dos feirantes afirmarem que estão mantendo média de preços, clientes são unânimes quanto ao aumento no preço das frutas.

Publicado em 05/04/2014 às 6:00 | Atualizado em 16/01/2024 às 15:23

O aumento de preços médio dos hortifrútis registrado pelos institutos de pesquisas em João Pessoa, no mês de março, é confirmado pelos consumidores que frequentam o Mercado Central, na primeira semana de abril, mas é contestada por alguns comerciantes.

Os clientes são unânimes em confirmar o aumento nos preços de frutas, verduras e legumes; enquanto que alguns feirantes afirmam que estão mantendo a média de preços praticada há umas três semanas, com exceção do quilo da batata inglesa, que custava em média R$ 3,50 e agora chega a R$ 4,00.

A dona de casa Rosilene de Lima, moradora do bairro do Cristo Redentor, que sempre realiza suas compras no Mercado Central, afirmou estar assustada com a alta de preços. A cliente comentou que o quilo da uva, por exemplo, que foi adquirida na semana passada por R$ 5,00 e, ontem, estava custando R$ 7,00. “A gente leva o produto porque está precisando e também já se acostumou com essa variação de preço”, afirmou Rosilene Lima, que decidiu diminuir os quilos que levaria para casa.

Já o aposentado João Honório, que também faz feira no Mercado Central, disse ter observado um aumento de 7% a 8% no valor da feira que costuma fazer semanalmente e atribui o fato ao período de instabilidade do setor de abastecimento.

“Todo mundo sabe que a falta de chuvas comprometeu as plantações”, justificou o aposentado, acrescentando que entende a situação dos feirantes que precisam repassar a alta de preços para os consumidores.

Entretanto, alguns comerciantes do Mercado Central discordam, entre si, com relação ao aumento de preços dos hortifrútis. A grande maioria concorda com o percentual apresentado pelos estudos técnicos, mas há feirantes que consideram os preços, de certa forma, estáveis nas últimas semanas.

A comerciante Paula Batista disse que não reconhece alta de 10,41% apresentada recentemente pelo Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual (Ideme) e relatou garantir uma certa estabilidade de preços em março e abril, no seu empreendimento. “Estamos mantendo os preços em quase todos os produtos, apenas a batata inglesa não foi possíve. O preço do fornecedor não apresentou uma variação tão grande que justifique o aumento", afirmou Paula.

“Prefiro manter o preço e sempre promovo promoções ao final da sexta-feira para não perder o lucro pelo pé”, destacou Paula, lembrando que sua mercadoria é perecível.

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Jornal da Paraíba

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