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ESPORTES

FPF faz consulta para acabar com descenso

Auto Esporte e Atlético de Cajazeiras sugerem que Esporte e Nacional sejam considerados os rebaixados do Paraibano do ano vem.

Publicado em 08/11/2013 às 6:00 | Atualizado em 18/04/2023 às 17:52

A Federação Paraibana de Futebol (FPF) consultou o Ministério Público na manhã de ontem para tratar de possíveis mudanças no regulamento do Campeonato Paraibano de 2014. A reunião entre a presidente da FPF, Rosilene Gomes, e o procurador do MP, Valberto Lira, foi sugerida por dirigentes do Atlético de Cajazeiras e do Auto Esporte. Os dois clubes querem que, após as desistências de Esporte e Nacional de Patos, o Estadual aconteça sem rebaixados no próximo ano.

De acordo com o assessor jurídico da Federação, Jáder Filho, o encontro com o Ministério Público foi meramente consultivo. Ele lembrou que o Estatuto do Torcedor prevê que toda competição estadual tem que ter acesso e descenso, e, portanto, é preciso analisar com calma se é possível declarar Esporte e Nacional como os rebaixados de 2014, como sugerem os representantes de Auto e Atlético.

"Fizemos essa consulta preventiva para saber se as alterações pedidas estão em conformidade com o Estatuto do Torcedor, se há a possibilidade de rebaixamento automático dos times desistentes", explicou.

Após Nacional e Esporte oficializarem suas desistências, a Federação divulgou a tabela da primeira fase do Paraibano com apenas seis times na disputa: Atlético, Auto Esporte, CSP, Campinense, Santa Cruz de Santa Rita e Sousa (Botafogo-PB e Treze só entram na segunda fase). E o regulamento manteve a condição de dois rebaixados, o que acarretaria apenas quatro classificados para a segunda fase para se juntarem ao Belo e ao Galo.

Mas, de acordo com a assessoria da FPF, a partir da divulgação da tabela, na última quarta-feira, há um prazo de 15 dias dentro do qual tanto tabela quanto regulamento podem sofrer alterações.

No encontro na sede do Ministério Público, estiveram presentes, além de Rosilene Gomes e Valberto Lira, o presidente do Auto, Manoel Demócrito, e o presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Arlan Rodrigues.

Jáder disse ainda que, como Esporte e Nacional oficializaram suas desistências apenas 24 horas antes do prazo exigido para a divulgação da tabela, não houve tempo para fazer a consulta antes. Por isso, o regulamento teve que ser divulgado sem alterações com relação à quantidade de vagas para o rebaixamento.

TREZE AVISA: NÃO DARÁ UNANIMIDADE

Se qualquer mudança no regulamento do Campeonato Paraibano precisa de unanimidade, o fim do rebaixamento não deve sair do papel. Isso porque o presidente do Treze, Eduardo Medeiros, já avisou que é contra qualquer tipo de alteração daquilo que foi acertado na reunião do Conselho Arbitral, no dia 29 de outubro.

"Em primeiro lugar é preciso que se entenda uma coisa: Nacional e Esporte não foram rebaixados. Eles podem sofrer uma sanção disciplinar por parte da FPF e ter que jogar a segunda divisão. Sendo assim, dois clubes ainda precisam ser rebaixados para que o regulamento seja cumprido", alertou.

O fato de não concordar com o pleito dos demais clubes pode soar como uma "vingança", já que os outros clubes (inclusive Nacional e Esporte) rechaçaram qualquer alteração que pudesse ajudar Treze e Botafogo a conciliar o calendário da CBF. Mas o presidente galista avisa que esse não é o propósito.

"Não se trata de nenhuma vingança barata. Mas eu tenho o Direito na minha cabeça e tenho que seguir uma consciência jurídica. Não se pode mudar o regulamento no próximo ano", lembrou.

De qualquer forma, Eduardo Medeiros admitiu que também pesou na sua decisão de não dar unanimidade ao movimento de mudança a forma com que Treze e Botafogo foram tratados no Conselho Arbitral.

"Em todas as tratativas anteriores, eles (os demais clubes) sempre evocavam o Estatuto do Torcedor e diziam que o regulamento precisava ser mantido. E por que querem mudá-lo agora? O Treze não vai aceitar qualquer alteração", repetiu.

Até mesmo a possibilidade de convites para Queimadense e Sport Campina foi rechaçada por Eduardo Medeiros. Para ele, esses clubes não podem entrar no lugar dos patoenses no certame do próximo ano.

"Não seria correto. Eles não subiram por merecimento. Então, não posso concordar com isso também", encerrou o presidente trezeano, deixando claro que o Paraibano do ano que vem terá seis times na primeira fase, com dois deles sendo rebaixados. (

Do Globoesporte.com

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Jornal da Paraíba

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