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Freitas fica, mas dois jogadores pedem para sair do Campinense

Cartolas rubro-negros confirmaram o desligamento do zagueiro Nino e do volante Márcio Bahia, que pediram rescisão de contrato, estariam sofrendo sérias ameaças de parte da torcida.

Publicado em 27/10/2009 às 11:19

Tiago França
Do Jornal da Paraíba

Após colocar o cargo à disposição da diretoria, depois da derrota de sábado, de virada, para o Vila Nova (3 a 2), o técnico Freitas Nascimento decidiu, no último domingo, permanecer no comando do Campinense, nos seis jogos restantes do time na Série B do Brasileiro.

Além da permanência de Freitas, os cartolas rubro-negros confirmaram na segunda-feira (26) o desligamento de dois jogadores do grupo. O zagueiro Nino e o volante Márcio Bahia, que pediram rescisão de contrato, estariam sofrendo sérias ameaças de parte da torcida.

Quanto à possível saída do meia Edinho, os dirigentes ainda estudam uma forma de fazer um acordo com o jogador, já que sua multa rescisória é muito alta.

Sob apupos da torcida, o time rubro-negro realizou ontem à tarde, no ‘Renatão’, um trabalho físico. O técnico Freitas Nascimento preferiu ficar no hotel onde reside e só comanda treinos a partir de hoje.

Freitas, aliás, disse depois do jogo de sábado que faltou raça ao time. Na oportunidade, o treinador destacou o desempenho do veterano atacante Edmundo, que “demonstrou muita disposição até o final do jogo”.

“Não quero citar nomes de jogadores que não deram o sangue para conquistar a vitória, mas podemos ter como exemplo positivo a vontade de Edmundo, que apesar de sua idade (39 anos) correu durante os noventa minutos em busca da vitória”, declarou o comandante.

“Estou feliz pelo reconhecimento da torcida e do professor, mas ao mesmo tempo triste pela campanha do time. Espero continuar jogando bem para ajudar a equipe a sair dessa situação”, declarou Edgol, que marcou seu 11º gol com a camisa da Raposa.

Ainda com relação ao confronto de sábado, diante do Vila Nova, Freitas se defendeu sobre as retiradas do lateral-esquerdo Marquinhos e do atacante Anderson Oliveira. “Muita gente me criticou, mas eu fui obrigado a fazer as duas modificações”, acrescentou. De acordo com fontes ligadas ao Campinense, Marquinhos foi substituído, porque vomitou muito no vestiário, durante o intervalo do jogo. Já Anderson Oliveira sentiu dores na coxa.

Para se garantir na Segundona, a Raposa tem que somar, pelo menos, mais 15 pontos, para chegar aos 45.

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Jornal da Paraíba

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