ESPORTES
Ganso deve renovar com o Santos
Time deve oferecer nada menos do que R$ 650 mil mensais, um salário cinco vezes maior do que o atual (R$ 130 mil), para convencer jogador.
Publicado em 21/12/2011 às 8:00
A diretoria do Santos está realmente disposta a dar fim ao imbróglio envolvendo a renovação do contrato do meia Paulo Henrique Ganso com o clube. O Peixe deve oferecer nada menos do que R$ 650 mil mensais, um salário cinco vezes maior do que o atual (R$ 130 mil), para convencer o jogador a acertar um novo vínculo com o time da Vila Belmiro. Ganso já tem conhecimento do valor e deve aceitar a proposta santista para a renovação contratual.
Porém, o principal entrave para o desfecho da assinatura do novo vínculo do maestro alvinegro é o destino dos 10% dos direitos econômicos de Paulo Henrique Ganso. O grupo DIS está na frente para a compra desse percentual, mas o atleta pretende conversar com a direção do Santos a respeito.
O Peixe, por sua vez, depois de ver o investidor, antigo parceiro e desafeto da atual cúpula santista, anunciar um acordo com Ganso - confirmado durante o Mundial de Clubes da Fifa, no Japão, e negado pelo próprio jogador na volta ao Brasil -, está disposto a chegar a um acerto para adquirir os 10% dos direitos econômicos do meia. Para isso, os alvinegros terão de cobrir a oferta da DIS, avaliada em R$ 5 milhões.
Segundo o próprio Paulo Henrique Ganso, o Peixe tem prioridade na compra desses 10%, mas o assunto só deve ser resolvido no início do próximo ano, em razão de suas férias e das festas de final de ano.
Além de falar sobre a sua situação no Santos, o meia Paulo Henrique Ganso também analisou o que aconteceu com o Peixe na derrota para o Barcelona, da Espanha, por 4 a 0, no último domingo, em Yokohama (Japão), na decisão do Mundial de Clubes da Fifa. Para o camisa 10 santista, o time cometeu erros, mas não ficou “deslumbrado” com a chance de enfrentar o Barça, a mais temida equipe do futebol mundial na atualidade.
“Não, pelo contrário. Não creio que houve um deslumbramento.
Sempre respeitamos o adversário e nós sabíamos da qualidade deles, mas tínhamos que ter jogado mais bola”, frisou.
Comentários