ESPORTES
Histórias de 'pai e filho' no esporte
Veja histórias de pais atletas que já começam a passar seu legado para os filhos e também de pais dedicados que ajudaram seus filhos atletas.
Publicado em 11/08/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 15:55
Em homenagem ao Dia dos Pais, que é comemorado hoje em todo o Brasil, fomos atrás das "histórias de pai e filho" que marcam o esporte paraibano. Pais atletas que já começam a passar seu legado para os filhos, ou mesmo filhos que só se transformaram em atletas por causa da dedicação e da abnegação de seus pais.
São histórias que, reunidas, podem provar como este relacionamento é importante para o futuro profissional dos esportistas do estado.
Um bom exemplo disto é o do campeão mundial de surfe Fábio Gouveia. Em 1988, até então desacreditado mesmo em sua terra, o surfista deixava a pequena cidade de Bananeiras, no interior da Paraíba, para ganhar o mundo. Na época ele teve todo o apoio de seu pai, que acreditou no potencial do atleta. E hoje Fabinho já passa para o filho Ian seu legado. O garoto resolveu enveredar para o esporte e desponta como uma das grandes promessas do surfe nacional.
Outro atleta que seguiu os passos do pai foi Pedro Resende, filho do medalhista olímpico de vôlei de praia Ricardo. Embora não seja paraibano, Ricardo mora em João Pessoa há bastante tempo e divide os treinos nas areias da Praia do Cabo Branco com o filho. Há pouco mais de um ano seguindo os passos do pai, Pedro já conseguiu uma convocação para a seleção brasileira e aos 15 anos e já disputou o Campeonato Mundial Sub-19 ao lado de Matheus. "Tem todo o meu apoio", avalia o pai-coruja.
No futebol, um dos principais jogadores do Botafogo, Warley também é inspiração para o filho de mesmo nome. Aos 13 anos, ele sonha em ser ídolo no esporte, assim como seu pai, que também brilhou nos outros dois times da Paraíba em que teve passagens: Treze e Campinense. Warley Júnior já atuou pelo Atlético-PR e está há um ano no Paraná.
Se a pouca idade ainda não permitiu a escolha profissional, a aproximação com o pai pelo menos dá uma ideia de qual será a opção do filho. É o caso, por exemplo, do primogênito do atacante da Seleção Brasileira e do Zenit, Hulk. Nas férias do pai, Ian aproveita para jogar bola e tem o privilégio de receber dicas de um dos jogadores mais valiosos do mundo. Ele, inclusive, é canhoto assim como o pai e já aos cinco anos demonstra que leva jeito para o esporte. É o próprio jogador quem confirma: "Tem um chute forte".
Em sentido oposto, está Álvaro Filho, do vôlei de praia. De uma família em que ninguém enveredou para o esporte, o atleta só perseverou por causa do pai homônimo. "Quando acordava cansado, sem querer treinar, era ele quem me sacudia. Foi ele quem me fez o que sou", revela o jogador mais valioso do último Mundial. (Do Globoesporte.com)
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