Hoje auxiliar técnico, Capitão elogia torcida do Treze e comenta início de trabalho na pré-temporada

Novo auxiliar técnico do Treze, Jeferson Magno Barbosa, o Capitão, é, sem dúvida, um dos poucos nomes conhecidos da equipe para 2022. Ele, que foi atacante do clube há 20 anos, chega para trabalhar diretamente com o elenco e, é claro, com o técnico Flávio Barros. Completando a primeira semana de pré-temporada, o ex-jogador destacou o trabalho intenso de preparação para um ano em que o Galo vai buscar recuperar a credibilidade. Além disso, ele aproveitou para elogiar o apoio constante da torcida trezeana.

Capitão jogou pelo Treze em 2002, num momento bem diferente do atual no clube. Com as disputas do Paraibano, da Copa do Brasil e da Copa do Nordeste naquele ano, ele marcou sete gols pela equipe, sendo um bem importante para a torcida trezeana, contra o São Paulo, em partida válida pela primeira fase da copa nacional.

Por causa disso, o ex-jogador conhece bem a torcida do Galo, que ele, por sinal, aproveitou para exaltar nesta sua primeira semana de volta ao clube.

"Logo na apresentação, eu disse aos jogadores que eles não viram nada ainda. Eles não têm ideia do que é a torcida do Treze, do que o torcedor é capaz de fazer nos jogos. Com certeza, em dias de partida, todos vão ter a sensação exata do que é jogar aqui no Treze, seja no Presidente Vargas ou no Amigão", afirmou Capitão.

Baiano de Salvador, Capitão iniciou a sua carreira como jogador em 1994, revelado pelo CRB. Além do clube alagoano, ele ainda acumulou passagens por Fluminense, Grêmio e pelo futebol português. A sua aposentadoria aconteceu em 2006, com a camisa do Bahia.

A experiência na área técnica começou ainda em 2007, logo após a sua aposentadoria, quando se tornou auxiliar técnico do CRB, clube que o revelou para o futebol. Logo depois, vieram passagens como técnico por CSE-AL, Cruzeiro Santiago-RS, Comercial de Viçosa-AL e River-PI. Ou seja, bagagem não falta para o ex-jogador em sua volta ao Galo da Borborema.

Sobre a nova função, ele ressaltou que é diferente dos tempos de atleta. Nesse sentido, o aprendizado é ainda maior.

"Quando se é atleta, você tem tudo na mão. Você chega e já tem o material, a alimentação. Mas na comissão técnica é um aprendizado diferente. Você evolui bastante e passa a ajudar os jogadores e o clube e crescer ainda mais", analisou.

Auxiliar do técnico Flávio Barros no Treze, Capitão sabe que não vai ser fácil a missão na Paraíba. É que o Treze não vive um grande momento e, para 2022, só vai ter o Campeonato Paraibano para disputar. Ou seja, uma temporada concluída em apenas um semestre.

Nesta primeira etapa de pré-temporada, os trabalhos no Treze são realmente os de preparação física. O auxiliar, por sinal, destacou o bom rendimento do grupo que já se faz presente nas atividades.

"É uma fase importantíssima no início do trabalho, em que são feitos os testes físicos, as avaliações, além dos jogadores já pegarem um pouco de atividade com bola. Foi uma semana bem proveitosa. Nós da comissão técnica estamos muito satisfeitos com este primeiro momento. A cada dia que passa, esses jogadores estão evoluindo", concluiu.

Capitão ainda ressaltou que novos jogadores devem desembarcar em Campina Grande para defender o Galo. Atualmente, o elenco conta com 20 nomes.

O Treze está no Grupo B do Campeonato Paraibano, junto com CSP, Campinense, Nacional de Patos e Sport Lagoa Seca. A estreia vai ser no início de fevereiro, contra o Carneiro, fora de casa.