Invencibilidade de sete jogos motiva Raposa no mata-mata

Na véspera de um dos jogos mais importantes do ano do centenário, o Campinense não poderia viver um momento melhor. Sem perder há sete jogos e finalmente no G-4 do Campeonato Paraibano, a Raposa encara o Bahia nessa quarta-feira, no primeiro jogo das quartas de final da Copa do Nordeste.

A última derrota do time comandado por Francisco Diá foi há praticamente um mês (2 a 1 contra o Sousa, pelo Campeonato Paraibano). Depois disso, a Raposa empatou com Treze (2 a 2), Santa Cruz de Santa Rita (1 a 1) e Bahia (1 a 1), e colecionou vitórias contra CRB (3 a 2), Globo (1 a 0), Lucena (3 a 0) e Botafogo-PB (2 a 0). E foi justamente a vitória no clássico de domingo, pelo Estadual, que deu ainda mais confiança para o duelo regional.

"Aos poucos, o time vai se ajustando. No estadual, conseguimos pela primeira vez entrar no G-4. Foi o primeiro passo. Agora precisamos nos concentrar novamente na Copa do Nordeste, que será outro campeonato. Vamos começar do zero. Esperamos manter o ritmo e buscar um bom resultado nesta quarta, em casa, para decidirmos a vaga com tranquilidade em Salvador. É esquecer o Paraibano e pensar na Copa do Nordeste e Copa do Brasil", emendou Diá, se referindo às duas partidas contra o Bahia (amanhã e no sábado), e no duelo contra o Grêmio (na quarta-feira, 1º de abril).

Além da invencibilidade de sete jogos, o Campinense também se apega a outra escrita para o jogo contra o Bahia. Isso porque a Raposa pode se considerar especialista em mata-mata, principalmente na Copa do Nordeste. Basta lembrar que, na única vez que disputou a competição, em 2013, o time paraibano ficou com o título, passando por Sport, Fortaleza e ASA de Arapiraca.

DESFALQUE
O Campinense terá um importante desfalque para o jogo de ida das quartas de final da Copa do Nordeste, contra o Bahia. Herói da classificação do time, ao marcar o gol de empate diante do tricolor baiano nos acréscimos, pela fase de grupos, o volante Negretti está fora de combate devido ao terceiro cartão amarelo.

Apesar de somente definir o time no vestiário, já que não vem comandando treinos coletivos por causa da maratona de jogos pelo Estadual e Nordestão, Francisco Diá pode optar pela entrada de Paulinho na vaga deixada por Negretti. Mas se decidir manter o time na ofensiva, como aconteceu no segundo tempo do clássico com o Botafogo, o comandante vai escalar a equipe no esquema 3-4-3.