Iraque de Zico chega com festa na Suécia

A julgar pela chegada dos jogadores do Iraque à Suécia, a seleção brasileira irá se sentir na casa do adversário no amistoso de quinta. Ontem, mais de 200 torcedores com bandeiras e tambores fecharam a rua do hotel onde os iraquianos estão hospedados, pararam o ônibus da equipe e chegaram a carregar o atacante Ahmed Yasin nas costas.

“A gente devia vir jogar sempre aqui”, brincou Edu, auxiliar técnico da seleção iraquiana e irmão do técnico Zico.

Por questões de segurança, o Iraque não pode disputar jogos em casa nas Eliminatórias da Copa e manda suas partidas em Doha, no Catar.

Foi lá que a equipe passou uma semana treinando sob 35 graus antes de viajar para a Suécia. Em Malmo, realizou um leve treinamento duas horas depois da chegada num frio de 10 graus e um vento que dava a sensação de que a temperatura estava ainda mais baixa.

Em torno de 160 mil pessoas de origem iraquiana vivem na Suécia, grande parte deles em Malmo, local da partida.

Ainda assim, a recepção à seleção surpreendeu a polícia local, que foi ao local para evitar algum distúrbio.