ESPORTES
Jovem pugilista da PB sonha com Olimpíadas de 2016
Prince Muhammad, de apenas 13 anos, sonha em representar o Brasil e a Paraíba nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
Publicado em 07/04/2012 às 7:00
Luvas, ringues e sacos de areia. Estes objetos estão intimamente ligados à vida do jovem pugilista paraibano Muhammad Hamin Figueiredo Mesquita, ou simplesmente Prince Muhammad.
Filho do boxeador Mesquita (tetracampeão Brasileiro, campeão sul-americano e campeão da Comissão Mundial do Boxe na categoria Super-Leve) e representante da quarta geração de uma família de pugilistas, Prince Muhammad, de apenas 13 anos, sonha em representar o Brasil e a Paraíba nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
Segundo Muhammad, o presidente da Confederação Brasileira de Boxe, Mauro José da Silva, veio à Paraíba no ano passado para vê-lo lutar e ficou interessado em integrá-lo à seleção brasileira de boxe olímpico. Porém, devido à idade (na época Prince tinha apenas 12 anos), o boxeador não pôde entrar para a seleção nacional.
“Treino todos os dias, visando as Olimpíadas. Este é o meu objetivo e venho trabalhando para isto. Acredito que tenho grandes chances de integrar a seleção brasileira e consequentemente ir aos Jogos Olímpicos. Mas antes disso preciso disputar um campeonato brasileiro e ganhá-lo”, disse o jovem lutador.
Além de já ser um pugilista de sucesso (Prince é o atual campeão paraibano da categoria Peso Galo (54kg) e já defendeu o título duas vezes), Muhammad também é professor de muay thai e está prestes a se tornar faixa preta (atualmente ele é azul-escura, duas antes da preta).
“De manhã eu vou para a escola, às tardes dou aula nas segundas, quartas e sextas-feiras e treino todas as noites. E me dedico integralmente a tudo que faço. Tento me esforçar ao máximo na escola, porque sei do esforço que meu pai faz para pagar os meus estudos”, disse a promessa do boxe paraibano que ainda revelou que, apesar de querer seguir na carreira do boxe, também tem a vontade de enveredar por uma outra área: a advocacia.
“Quero entrar na seleção, dar prosseguimento à minha carreira, mas também pretendo fazer Direito. Quero ser um advogado”, disse. (*Especial para o Jornal da Paraíba)
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