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ESPORTES

Mano esconde o jogo

A dois dias da final dos Jogos Olímpicos de 2012, Seleção Brasileira treina nesta quinta-feira, no Eltham College, em Londres. 

Publicado em 10/08/2012 às 6:00

Concentrada em Saint Albans, a Seleção Brasileira olímpica viajou cerca de duas horas, enfrentou trânsito, chegou atrasada, mas treinou normalmente nesta quinta-feira, no Eltham College, em Londres. A dois dias da final dos Jogos Olímpicos de 2012 e da busca pelo ouro inédito, o técnico Mano Menezes repetiu pela primeira vez a escalação e, dessa forma, praticamente confirmou o time que enfrenta o México amanhã, às 11 horas, em Wembley.

O trabalho de ontem teve duas partes, sendo a primeira um treino de bolas paradas e a outra uma atividade tática em campo reduzido, para melhorar o rendimento na troca de passes. A escalação testada foi a mesma da semifinal, contra a Coreia do Sul, mas a estratégia deve mudar.

Misterioso, Mano pediu para que não fossem registradas imagens em vídeo e fotografias da parte final do apronto da Seleção Brasileira. Hoje, o time nacional realiza seu último treino antes da decisão – o trabalho deve ser leve - e o comandante concede entrevista coletiva. Mano, provavelmente, confirmará a seguinte escalação: Gabriel; Rafael, Thiago Silva, Juan e Marcelo; Sandro, Rômulo, Alex Sandro e Oscar; Neymar e Leandro Damião. O atacante Hulk vestiu colete amarelo e segue como opção no banco de reservas.

Neymar vai disputar a sua primeira final com a camisa da Seleção.

E será justamente na decisão de um título ainda inédito para o Brasil: a medalha de ouro olímpica. Ciente das tentativas frustradas no passado, mesmo com a presença de grandes craques, o camisa 11 afirmou que a busca pela consagração em Londres será em nome do povo brasileiro e de todas as gerações anteriores. Entre elas, a de Ronaldo Fenômeno, a grande favorita de 1996, mas que acabou ficando com o bronze.

“Não conversei com o Ronaldo nos últimos dias. Mas é uma honra gigantesca estar numa final de Olimpíadas, disputando o ouro.

Sabemos que é difícil vencê-la. Se não fosse, o Brasil já teria umas 20 medalhas de ouro, porque já tivemos diversos craques que não conseguiram. Estamos representando todas as gerações”, disse.

Imagem

Jornal da Paraíba

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