ESPORTES
Maracanã terá nova cobertura
Após inspeção nesta quinta-feira, ficou constatado que teto terá de ser demolido. Orlando Silva garante estádio na Copa das Confederações.
Publicado em 18/03/2011 às 17:03
Do Globoesporte.com
Fechado para obras desde setembro do ano passado, o Maracanã foi visitado por autoridades nesta quinta-feira. Entre elas, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que foi acompanhado do ministro dos Esportes, Orlando Silva, do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler, do relator das Obras da Copa de 2014, Valmir Campelo, e do ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage Sobrinho. Durante a inspeção, foi constatado que o estádio realmente vai precisar de uma cobertura nova, o que não constava no projeto original.
A estrutura do teto está comprometida e laudos técnicos condenaram a armação de concreto. O governador Sérgio Cabral defendeu o projeto.
"Tínhamos duas opções para o estádio, ou o deixávamos como estava, e ele se transformaria em uma espécie de Coliseu, ou continuávamos a gritar gol, a partir de sua modernização, mas mantendo as suas características", disse.
No projeto inicial, estava previsto que a reforma no Maracanã seria concluída em dezembro de 2012. No entanto, com a construção de uma nova cobertura, teme-se que os trabalhos se estendam, o que impediria que o estádio recebesse a Copa das Confederações, em julho de 2013. No entanto, Orlando Silva garantiu que não há esse risco.
"A reunião nos deu segurança de que o Maracanã estará pronto antes da Copa das Confederações".
Inicialmente, as obras de reforma do Maracanã estavam orçadas em R$ 705 milhões. Dessa quantia, o Governo do Rio de Janeiro vai arcar com R$ 305 milhões, enquanto o BNDES financiará o restante dos custos para o próprio Governo Estadual. A reforma foi licitada, e o Consórcio Maracanã Rio 2014, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Delta, venceu.
"Espero que, em abril, maio, nós tenhamos mais novidades e que, finalmente, ocorra a liberação do financiamento, por parte do BNDES, para que a obra ganhe um ritmo ainda mais intenso", salientou o ministro.
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