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ESPORTES

Meu jogo inesquecível

Redação de esportes da Rede Paraíba de Comunicação escolhe jogo inesquecível em Copas do Mundo. Confira.

Publicado em 20/05/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 14:40

Nos últimos dias a redação de esportes da Rede Paraíba tem falado muito a respeito de qual seria o nosso jogo inesquecível em Copas do Mundo. Como ninguém é conteporâneo do tri, sobra pouca coisa para se tornar marcante. Até porque, se fosse para falar em algo que não cicatriza, poderíamos lembrar da Tragédia do Sarriá (Itália 3, Brasil 2, na Copa de 1982) ou naquele fatídico gol de Caniggia (Argentina 1, Brasil 0, que nos eliminou da Copa de 1990).

Mas como tem aquela regrinha de que jogo inesquecível não pode ser derrota (ou você já viu alguém eleger o Maracanazzo de 1950 como jogo memorável?), foi catar no imaginário algum outro jogo marcante para mim.

A opção óbvia seria a final da Copa de 1994, entre Brasil x Itália. Afinal, era o encontro de dois tricampeões mundiais. No fim, foi a primeira vez que vi o Brasil levantando a taça. Mas o pragmatismo daquela Copa nos Estados Unidos, que só poderia terminar numa disputa por pênaltis, emperrou a escolha.

Acho que seria zoado pelo resto da vida por meus antepassados, que entre outras opções tinham o mesmo Brasil x Itália na final de 1970.

Não, não dava para escolher aquela final, embora inesquecível. Não para ser o maior jogo que vi na vida. Poderia até ser o Brasil x Holanda, nas quartas de final daquele mesmo ano, o melhor jogo de 1994. Ou o Brasil x Holanda nas semifinais de 1998, que Taffarel garantiu vaga na decisão ao pegar dois pênaltis.

Pensei melhor. Tinha que haver algo mais representativo.

Alguns dias de agonia, um fim de semana de folga, e finalmente encontrei o “meu jogo”. Não foi de Copa. Foi nas Eliminatórias. Mas como a Fifa trata a Copa apenas como a fase final, fica valendo.

O jogo em questão é Brasil x Bolívia, no Arruda, em 1993. Não apenas por ter sido a arrancada para o tetra. Mas porque foi a primeira vez que vi a Seleção Brasileira de perto. Assim como tantos outros paraibanos, encarei uma excursão até o Recife. A meu lado, parceiros naquele jornada, um colega de faculdade, o hoje jornalista Rodrigo Salem, e o um vizinho, Ranniery Chaves.

Juntos acreditamos que o Brasil não ficaria fora da Copa. Fomos dispostos a vaiar o ‘El Diablo’ Etcheverry. Sentimento nacionalista transbordando a alma. Mas logo na entrada da cidade, um out-door sintetizava a desconfiança do brasileiro com a seleção de Parreira: “Só um cego que não vê, Cafu, Palhinha e Telê”, dizia.

Apesar disso, Recife abraçou a seleção. Só Recife não. Aquele Arruda era uma embaixada dos que acreditavam. Tinha pernambucano, paraibano, norte-riograndense, alagoano. Tinha também carioca, paulista, mineiro, gaúcho...
O resultado todo mundo já sabe. O Brasil fez 6 a 0 na Bolívia.

Depois, passou também pela Venezuela (4 a 0), até chegar à classificação contra os uruguaios, no Maracanã (2 a 0, dois gols de Romário).
Um ano depois, éramos tetra.

Não, meu jogo inesquecível não vem dos Estados Unidos. Vem daqui de perto, do Recife, quando realmente começamos a ganhar o nosso quarto título mundial.


ERRATA: Nas edições do caderno De Olho na Copa, de sábado e domingo, foi equivocadamente divulgado que a partida Barcelona x Atlético de Madrid, pelo Campeonato Espanhol, seria no domingo. Na verdade, o jogo foi no sábado e, com o empate por 1 a 1, o Atlético se sagrou campeão da liga espanhola.


Semáforo

Sinal vermelho

Farra nigeriana - A Nigéria chega a Campinas no dia 10 de junho com apenas um item na lista de exigências. A delegação requisitou uma relação de casas noturnas, restaurantes e shoppings da cidade. Futebol que é bom...

Sinal amarelo

Não é a melhor - Rivellino foi anfitrião no Tour da Taça em Manaus. E foi direto ao avaliar a seleção brasileira: “Não é a melhor da Copa. Alemanha, Espanha e Argentina são superiores”. Está dado o recado, Felipão.

Sinal verde

Em casa - Hulk está aproveitando a folga pré-Copa. De passagem por João Pessoa, ele foi a uma badalada cervejaria da cidade e acabou sendo a principal atração da noite, com direito a muitos autógrafos e fotos.


Números da Copa

1 partida acabou decidida nos pênaltis na Copa de 1982. Foi a semifinal entre Alemanha e França - os alemães venceram por 5 a 4. Essa também foi a primeira vez que um classificado de Copa foi definido em tiros livres. A regra foi implantada em 1974, mas só foi necessária oito anos depois. Até aqui, apenas dois campeões saíram nos pênaltis (Brasil, em 1994; e Itália, em 2006).


17 parece ser o número de azar para a Itália. Em 1990, Donadoni, o número 17, perdeu uma das cobranças na semifinal contra a Argentina. Em 1994, a Federação Italiana cogitou inscrever os jogadores por ordem alfabética. A estrela do time, Roberto Baggio, seria o 17. Como os dirigentes desistiram da ideia, Baggio voltou a ser o 10, mas não se livrou da maldição e perdeu o pênalti na final contra o Brasil.

Imagem

Jornal da Paraíba

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