ESPORTES
Neto Maradona vai de 4-3-3 no Botauto
Com desfalques do meio-campista Marcelo Pinheiro e do atacante Edgard, o técnico alvinegro fará novas mudanças entre os titulares.
Publicado em 31/03/2012 às 6:30
Desde que chegou ao Botafogo, o treinador Neto Maradona ainda não pôde repetir uma mesma escalação. E não vai ser no Botauto deste domingo que isso vai acontecer. Desta vez, com os desfalques do meio-campista Marcelo Pinheiro, que está entregue ao departamento médico com uma lesão no joelho direito, e do atacante Edgard, suspenso por causa do terceiro cartão amarelo, o técnico alvinegro será obrigado a promover novas mudanças entre os titulares.
“É uma complicação grande ficar mudando a formação todo jogo.
Apesar disso, a situação atualmente é diferente. Antes, quando estávamos em perigo, eu tinha que perguntar a alguém da comissão técnica sobre característica de determinado atleta.
Hoje, posso dizer que já conheço o elenco e sei do que cada um é capaz”.
Entre as alterações, está garantido o retorno do meia Willian, que cumpriu suspensão automática na rodada anterior. Se depender do coletivo apronto realizado nesta sexta-feira, o jogador vai atuar no ataque. É porque Neto Maradona promete um esquema tático mais ofensivo para o clássico, com a utilização do 4-3-3. Erivelto e Jales devem ser os escolhidos para atuar ao lado de Willian na linha de frente. O jovem Yla corre por fora.
Quem também volta ao time titular é o lateral-direito Diego Pitbull, que entrou no segundo tempo da vitória contra o Paraíba de Cajazeiras por 3 a 2, na última quarta-feira, após ter se recuperado de um estiramento muscular na coxa. Com isso, Diego Fernandes, que até então vinha atuando pelo lado direito, vai jogar na sua posição de origem pela primeira vez no Botafogo, formando o setor de meio campo com Izaías e Leomir.
A outra novidade deve ficar por conta da estreia do lateral-esquerdo Róbson, contratado ao Caxias-RS. O jovem jogador, de apenas 20 anos, vem se destacando nos treinos e pode assumir o lugar que vinha sendo ocupado por Adriano Pereira.
“A tendência é evoluirmos significativamente daqui para frente. Já estou conhecendo melhor os jogadores e posso tirar conclusões melhores na hora de formar a equipe. Senti uma dificuldade de o elenco assimilar o 3-5-2, o que não quer dizer que ele está descartado. Caso seja necessário no futuro, poderemos usá-lo”, disse.
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