ESPORTES
Justiça decreta prescrição, e ex-dirigentes do Botafogo-PB estão livres de pena na Operação Cartola
Breno Morais, Guilherme Novinho e Zezinho Botafogo tiveram condenações revistas e não podem mais ser considerado culpados na Operação Cartola. Decisão também beneficiou José Renato Soares, ex-presidente da Ceaf-PB.
Publicado em 25/10/2023 às 11:56
![Justiça decreta prescrição, e ex-dirigentes do Botafogo-PB estão livres de pena na Operação Cartola](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2023/10/500x700/Operacao-Cartola-foi-deflagrada-em-2018-para-investigar-suposta-corrupcao-no-futebol-paraibano-9.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2023%2F10%2FOperacao-Cartola-foi-deflagrada-em-2018-para-investigar-suposta-corrupcao-no-futebol-paraibano.jpeg%3Fxid%3D645279&xid=645279)
Os três ex-dirigentes do Botafogo-PB condenados na Operação Cartola, Breno Morais, Guilherme Novinho e Zezinho Botafogo, voltaram a ser réus primários para a Justiça Comum depois que a sentença proferida no mês passado foi considerada prescrita. A decisão foi do juiz José Guedes Cavalcanti Neto, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, que também beneficia José Renato Soares, ex-presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Paraibana de Futebol (FPF-PB).
Operação Cartola: Justiça decreta prescrição, e ex-dirigentes do Botafogo-PB estão livres de pena
![Justiça decreta prescrição, e ex-dirigentes do Botafogo-PB estão livres de pena na Operação Cartola](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2023/10/500x300/Sentenca-da-Operacao-Cartola-anulando-a-condenacao-de-ex-dirigentes-do-Botafogo-PB-9.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2023%2F10%2FSentenca-da-Operacao-Cartola-anulando-a-condenacao-de-ex-dirigentes-do-Botafogo-PB.jpeg%3Fxid%3D645280&xid=645280)
Com a nova decisão, anulando a sentença, Breno Morais, Guilherme Novinho, Zezinho Botafogo e José Renato Soares não podem mais ser considerados culpados. Em suma, como todos haviam sido condenados a pena inferiores a dois anos de prisão, o Código de Processo Penal diz que "extingue-se a punibilidade pela prescrição intercorrente". Ou seja, o Poder Judiciário demorou tanto para concluir o processo que não pode mais punir os envolvidos.
Vale lembrar que o Ministério Público não recorreu da decisão do dia 14 de setembro. Naquela sentença, três citados no processo foram absolvidos pela Justiça: Alexandre Cavalcanti e Francisco Sales (dirigentes do Botafogo-PB à época), além do empresário Alex Fabiano.
Comentários