ESPORTES
Valéria Jonsson, que é radicada na Paraíba, comandará time brasileiro na Copa Pacífico de Águas Abertas
Técnica tem raízes paraibanas e será a única mulher comandando uma equipe de maratona aquática no país. Ela se mostrou surpresa com a decisão.
Publicado em 01/10/2021 às 17:10 | Atualizado em 02/10/2021 às 10:28
Entre os dias 11 a 17 de outubro, acontecerá a Copa Pacífico de Águas Abertas, no Equador. E a treinadora Valéria Jonsson, que é radicada na Paraíba, mas é natural do estado do Paraná, será a única mulher no comando de uma equipe de maratona aquática no país. Após a confirmação de seu nome na competição pela coordenadora técnica da seleção brasileira, Valéria mostrou-se surpresa, principalmente por ter, segundo ela, invertido o critério de escolha do cargo pela primeira vez.
A experiência no assunto e o aumento significativo no número de travessias realizadas no estado da Paraíba nos últimos anos foram o casamento perfeito que levou a paranaense, que firmou as suas raízes em João Pessoa, a receber — e aceitar — o chamado da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Valéria revela que ficou surpresa com a oportunidade. Ela destaca que conseguiu quebrar uma tradição do esporte.
"Quando o técnico é convocado, ele tem o atleta que já conseguiu a vaga na seleção brasileira (de maratona aquática). O técnico é consequentemente convocado. Essa foi uma convocação diferente. Eles queriam alguém que trabalhasse com maratonas e também em prol disso. Não só como técnica, mas a favor do esporte. O fato da gente sempre está fazendo travessias aqui na Paraíba, está levando a equipe para as competições, independente de patrocínio ou não, está dando a cara a tapa em todos os momentos, fez com que a CBDA olhasse de uma forma diferente e me chamasse, me convidando para participar dessa convocação", explicou Valéria.
Engana-se quem pensa que por ser a única técnica no Brasil da modalidade, Valéria cairá de paraquedas na categoria. A mesma considera-se uma verdadeira "figurinha carimbada" nas provas, uma vez que dedicou os últimos 10 anos de sua vida ao competitivo mundo da natação.
"Na área de treinamento na natação para a gente poder entrar, alguém tem que sair. Essa vaga ocupei na Paraíba por ela não existir. É tendo que correr atrás e movimentar algo que não existia para poder está aparecendo. É bem difícil ficar no meio de grandes nomes, mas é muito gratificante também", pontuou.
A Copa Pacífico de Águas Abertas acontecerá na cidade de Salinas, no Equador, e contará com maratonas de nado de 5, 7,5 e 10km, dividido em categorias femininas e masculinas.
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