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Presidentes de Campinense e Treze são suspensos por não pagamento de taxas em jogos da Copa do Brasil
O motivo é o não pagamento de diárias, transportes e taxas da arbitragem que atuou em seus jogos válidos pela Copa do Brasil deste ano.
Publicado em 01/10/2021 às 16:34 | Atualizado em 18/04/2023 às 15:10
Os presidentes de Campinense e Treze, Phelipe Cordeiro e Walter Cavalcanti Júnior, respectivamente, foram suspensos preventivamente de suas funções. A decisão é do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), divulgada nesta sexta-feira (1º). O motivo é o não pagamento de diárias, transportes e taxas da arbitragem que atuou em seus jogos válidos pela Copa do Brasil deste ano.
Os processos entrarão na pauta do próximo julgamento da Quinta Comissão Disciplinar, ainda sem data.
Segundo o STJD, a suspensão é válida até que os dirigentes cumpram com o pagamento. Eles serão julgados por descumprimento do Artigo 223 e os seus respectivos clubes pelos Artigos 223 e 191, todos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
A partida entre Campinense e Bahia aconteceu no dia 9 de março, no Estádio Amigão, em Campina Grande. Somente no dia 24 de junho, a Comissão Nacional de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou que as taxas dos árbitros que trabalharam na partida não haviam sido pagas.
Treze e América-MG se enfrentaram no dia 18 de março e, já na súmula do jogo, a arbitragem informou o não pagamento de taxas. O Galo da Borborema foi julgado em junho pela Segunda Comissão Disciplinar do STJD. A multa imputada ao clube foi de R$ 5 mil por descumprir esta obrigação. Além disso, foi determinado que a diretoria enviasse a comprovação de pagamento.
O que dizem Campinense e Treze?
Ao Entre Linhas, o presidente Walter Cavalcanti Júnior disse, através da assessoria de comunicação do clube, que cumprirá a decisão, mas que encaminhou o caso para o departamento jurídico do clube para que sejam tomadas as medidas cabíveis.
O departamento de comunicação do Campinense afirmou que o caso ainda está sendo apurado, pois nem o clube e nem o presidente receberam a notificação da suspensão. Por outro lado, a Raposa garante que reconhece a dívida do borderô, mas que o pagamento ficou impossibilitado por causa de bloqueios financeiros que o clube tem sofrido.
A expectativa, segundo o departamento de comunicação, é que agora, com o desbloqueio e após o recebimento dessa notificação do STJD, o clube buscará resolver a situação com a Comissão Nacional de Arbitragem da CBF.
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