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ESPORTES

Rei da várzea

Ídolo do futebol português, Esquerdinha se diverte em peladas e fala de como conmseguiu vencer na vida.

Publicado em 15/12/2012 às 6:00


“É ali mesmo”, apontou Esquerdinha com o dedo, mirando o meio-fio da calçada do Centro Comunitário do Geisel, em João Pessoa, onde ele ‘bate o ponto’ todas as quartas e sextas para ver o seu filho Matheus, de apenas 13 anos, treinar em uma escolinha do bairro. Com passagem pelo Porto, de Portugal, e por grandes clubes brasileiros, entre eles o Fluminense e o Vitória, Marcelo Januário da Silva agora é o “rei da várzea” na capital paraibana. É figura carimbada nos jogos amadores da cidade, onde faz questão de reviver o passado.

Recentemente, Esquerdinha atuou como auxiliar técnico do Botafogo e do Santa Cruz de Santa Rita. Não por livre e espontânea vontade, mas por ‘pressão’ do amigo e treinador Neto Maradona, que foi demitido do Bota na véspera da estreia da equipe na Copa Paraíba Sub-21.

“Estou com Neto principalmente pela amizade que nós temos. Por isso, saí junto com ele do Botafogo. Não tenho a intenção de seguir carreira de treinador ou algo do tipo. Ele pede ajuda algumas vezes e eu não tenho como recusar. É um grande amigo. Além do mais, não consigo ficar longe dos gramados”, disse o ex-jogador, que chegou a ocupar a função de técnico, depois de Neto Maradona ter deixado o Santa Cruz nas rodadas finais da 2ª divisão do Paraibano.

Com os mesmos cabelos longos que o fizeram conhecido, agora um pouco mais grisalhos, é verdade, o ex-jogador é o conceito de simplicidade na sua essência. Dispensa o rótulo dos boleiros. E também uma sala com ar-condicionado. Prefere o meio-fio para contar toda a sua trajetória, resumida em quase 55 minutos de conversa. Nada de óculos escuros ou correntes grossas. Ele não sabe o que é luxo. Pelo contrário. Esquerdinha está sempre com sandálias e roupas simples.

Enquanto caminha lentamente para a entrevista, é parado por vários colegas. Atende um por um. Ele é mais um personagem daquela tradicional história do menino pobre, sem muitas perspectivas, que se torna atleta profissional e consegue vencer.
(Especial para o JP)

Imagem

Jornal da Paraíba

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