Romero sem comparação

Herói da Argentina na semifinal contra a Holanda não quer ser comparado com Sérgio Goycochea de 1990

Se em 1990 a Argentina contou com Sergio Goycochea para alcançar a decisão da Copa do Mundo, 24 quatro anos depois se classificou para a final novamente graças a Sergio Romero.

Festejado pelos colegas após a vitória nos pênaltis sobre a Holanda, o titular do técnico Alejandro Sabella rejeitou comparações com seu antecessor.

“Não, Goyco há um só. Na época em que jogou, ele fez de tudo para que a Argentina ganhasse. Agora, é a minha vez de me esforçar pela seleção”, afirmou Romero, chamado no elenco carinhosamente de “Chiquito”.

“Crescemos muito desde o primeiro jogo, o time mudou bastante. Os jogadores entregam a vida dentro do campo, se matam uns pelos outros. Todos correm pelos companheiros e isso mostra que formamos um grande grupo”, declarou Sergio Romero.

Na semifinal de 1990, Itália e Argentina foram para os pênaltis depois de um empate por 1 a 1 no Estádio San Paolo. Vinte e quatro anos depois, na cidade de São Paulo, Sergio Romero repetiu seu xará após uma partida sem gols diante da Holanda ao defender as cobranças de Vlaar e Sneijder.

No domingo, diante da mesma Alemanha, Romero pode vingar o antecessor.

“É possível vencer a Alemanha. Precisamos acabar com essa euforia e trabalhar pensando na próxima partida”.