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Rômulo Leal oficializa renúncia à presidência do Campinense

"Não fomos nós que instalamos a crise", declara Rômulo Leal em carta-renúncia publicada no site do Campinense. Segundo ele, clube tem R$ 10 milhões em dívidas.

Publicado em 16/11/2010 às 11:12

Karoline Zilah

O site do Campinense Clube divulgou nesta terça-feira (16) uma carta do presidente Rômulo Leal oficializando sua renúncia ao cargo após um período de 15 dias de licença. Na semana passada, o Conselho Deliberativo anunciou a restituição de Rômulo e de outros dois integrantes da diretoria. Com a renúncia, foi cancelada a assembleia geral que seria realizada hoje para analisar as mudanças no clube.

“Agora o Conselho Deliberativo fica com a missão de publicar no prazo mais rápido possível o edital marcando novas eleições. O diretor de patrimônio, Jackies Stewart , também renunciou o seu cargo”, anunciou a assessoria de imprensa do clube.

Da parte de Rômulo Leal, sua carta-renúncia trata dos problemas e da crise financeira vivenciada pelo clube. "Assumimos o clube com dívidas, enormes, devidas através de empréstimos que comprometem receitas garantidas, como os recursos do programa Gol de Placa, e do patrocínio da prefeitura, e até mesmo de comprometimento com rendas de jogos, além da dívida que cresce a cada dia junto à justiça do trabalho, tudo documentado e com datas pretéritas ao nosso período à frente do clube", comentou.

"A crise está instalada, não fomos nós que a criamos, esperamos que os causadores de tanto mal ao clube coloquem a consciência pra funcionar e tenham piedade desta instituição, e já que colaboraram fazendo mal, que daqui por diante busquem unir as forças e sejam colaboradores de um futuro melhor para o nosso Campinense Clube", complementou.

A crise e a polêmica da mudança de diretoria do Campinense são consequências de uma crise financeira que, segundo o então presidente Rômulo Leal, resulta numa dívida de R$ 10 milhões. Ele cacula pelo menos R$ 6 milhões em dívidas federais, R$ 2 milhões em questões com a Justiça do Trabalho e cerca de R$ 1,5 milhão em empréstimos feitos pelo clube a investidores de Campina Grande. Um destes convênios no valor de R$ 500 mil com o empresário Edson Cândido foi considerado irregular, o que culminou no fim da parceria.

No dia 4 de novembro, a Justiça do Trabalho ocupou a sede do time pela segunda vez neste ano para recolher todos os bens do clube. Geladeiras, colchões, caixa d`água, mesas, cadeiras, camas, doações e até rolos de papel higiênico foram apreendidos para leilão.

Imagem

Jornal da Paraíba

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