ESPORTES
Sabella admitiu que Venezuela jogou melhor
Técnico assumiu a Argentina após a campanha fracassada de Sergio Batista na Copa América de 2011.
Publicado em 13/10/2011 às 6:30
Na terça-feira, a Venezuela venceu a Argentina pela primeira vez na história. O revés, válido pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2014, deu ao técnico Alejandro Sabella a certeza de que o seu time precisa melhorar.
“Precisamos analisar o que precisamos melhorar. As Eliminatórias são muito longas e precisamos melhorar em alguns aspectos”, declarou.
Sabella esbanjou sinceridade e admitiu que a Venezuela jogou melhor e a derrota por 1 a 0 foi justa. “Na primeira meia hora, a Argentina foi o melhor time. Tivemos chances. Depois disso, a Venezuela passou a melhorar, particularmante nos últimos 10 minutos do primeiro tempo. No segundo tempo, eles foram melhores que nós”, explicou.
Sabella assumiu a Argentina após a campanha fracassada de Sergio Batista na Copa América de 2011. Em casa, o time não passou das quartas de final. A Venezuela chegou às semifinais.
REPERCUSSÃO
A derrota histórica para a Venezuela gerou críticas dos principais jornais do país vizinho. E o principal alvo foi o atacante Lionel Messi.
O Olé, principal jornal argentino, estampou em sua capa o título, “Viemos a baixo”, para se referir à derrota, na Venezuela. O principal alvo do jornal foi a má atuação de Messi, principal jogador do Mundo. Segundo o Olé, o atleta esteve mal e só conseguiu dar dois chutes a gol.
Para o jornal argentino, Messi não conseguiu repetir a boa atuação que teve na estreia da competição internacional, na vitória da Argentina sobre o Chile. Além do atacante do Barcelona, sobraram críticas para a baixa atuação de Higuaín e Di Maria, ambos do rival, Real Madrid.
Já o Clarin optou em criticar menos a seleção, mas afirmou que a Argentina não conseguiu mostrar o futebol esperado pelo técnico Sabella. Porém, o jornal culpou o cansaço dos jogadores e o calor na Venezuela para a derrota e destacou o feito histórico da seleção adversária.
Comentários