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SAF do Botafogo-PB completa 5 meses com instabilidade, troca de investidores e saída de CEO
No dia que o novo modelo de gestão completou cinco meses, SAF perdeu seu CEO e demitiu o executivo de futebol em um momento complicado do Belo no ano.
Publicado em 05/07/2025 às 10:26
Essa sexta-feira(4) completou cinco meses que a SAF do Botafogo-PB desembarcou, de fato, na Maravilha do Contorno para tocar um novo momento clube. O que começou com esperanças, bons resultados iniciais e expectativa altas passou a ser uma realidade de troca investidores, mudanças de técnicos, momento ruim em campo e até a saída do primeiro CEO do clube.

O Jornal da Paraíba relembra cada episódio da passagem da SAF pelo Botafogo-PB até agora.
Chegada da SAF
As primeiras novidades da SAF começaram já no início do trabalho. No dia 4 de fevereiro, Alexandre Gallo chegou a clube como CEO, antes mesmo de esgotados todos os trâmites contratuais para a consituição da SAF porque o Belo capengava no Paraibano. O dirigente antecipou a sua chegada, conforme dito por ele mesmo, para tentar colocar o time nas semifinais do estadual, o que acabou ocorrendo. O clube terminou o estadual com o vice-campeonato.
Já nesse primeiro encontro, surge o nome de Fillipe Félix aparentemente como patrocinador desse novo momento do clube. Lucas Franzato, investidor até então majoritário, também esteve presente no primeiro encontro entre a SAF e a imprensa, em entrevista coletiva realizada na Maravilha do Contorno e contou um pouco das aspirações à frente do Belo.
Fillipe Félix vira o investidor majoritário
Bastante presente nas redes sociais, aos poucos, foi ficando claro, no entanto, que Fillipe Félix se tratava de mais do que um patrocinador. Mas de um investidor na Belo Holding.

Em junho, Félix aumentou o seu capital social dentro da Belo Holding. Ele quem passou a tocar os investimentos maiores para honrar com os contratos firmados entre a associação, que ainda detém 10% das ações da SAF do Botafogo-PB. Se tornou, portanto, o dono da SAF do clube. Com Franzato saindo de cena do negócio, pelo menos em termos prático quanto a decisões.
Saída do CEO
Mesmo com as mudanças dentro da Belo Holding e, consequentemente, da SAF do clube, Alexandre Gallo sempre foi alguém de confiança de Fillipe Félix.
A história do dirigente no Botafogo-PB, no entanto, terminou nessa sexta-feira, curiosamente quando a SAF completou cinco meses de clube. Por divergências, Gallo optou por deixar o Belo e vendeu a sua parte na Holding para Filipe Félix.
O investidor agora procura um CEO para o clube e ainda um executivo de futebol, visto que Fausto foi demitido, por escolha de Félix, e discordância de Gallo, do cargo. Segundo apurou o ge, os mais cotados, neste momento, são Lucas Magalhães (atualmente no Londrina) e Felipe Albuquerque (ex-Sport e que conquistou a Copa Verde 2025 com o Paysandu).
Em campo...
Todo esse contexto um tanto conturbado do clube parece estar afetando o campo. Durante esse pequeno período, o Belo pouco convenceu na temporada nas quatro linhas. No Paraibano, o time chegou ao vice-campeonato, perdendo o título em casa para o Sousa.
A derrota acabou culminando na demissão de João Burse do comando técnico. De lá para cá, Antônio Carlos Zago e Márcio Fernandes assumiram o time e foram demitidos. O Belo, aliás, ainda procura um novo treinador.

O único momento bom do clube no ano foi na Copa do Brasil. O Botafogo-PB chegou à terceira fase da competição, passou por Portuguesa e Concórdia, fez caixa com as cotas de cada fase e ainda embolsou uma grana também milionária com a venda do mando de campo do duelo da terceira fase diante do Flamengo, para o Maranhão. Na terceira fase, o clube acabou caindo para o Rubro-Negro, mas fez um bom papel no torneio, que gerou boas receitas ao clube.
Na Série C, agora, o Botafogo-PB tem apenas nove pontos em 10 jogos e está na 17ª posição da tabela, abrindo a zona de rebaixamento do clube.
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