ESPORTES
Sucesso no Vitória abriu as portas para o lateral no futebol europeu
No Vitória Esquerdinha se consagrou e foi tricampeão baiano e bicampeão da Copa do Nordeste.
Publicado em 15/12/2012 às 6:00
A promessa foi cumprida imediatamente e Esquerdinha acertou sua transferência para o Bahia, em 1995. Logo depois, ainda na mesma temporada, foi se aventurar no Atlético Mineiro. Por questões contratuais e algumas complicações impostas pelo seu empresário, passou pouco tempo nas duas equipes. Seu próximo destino era o Fluminense.
“Meu empresário gostava de valorizar o jogador, então ele não aceitou determinadas coisas que os clubes queriam fazer. Foi aí que apareceu a proposta do Fluminense e resolvemos que era o melhor para mim”.
Ao chegar nas Laranjeiras, um choque de realidade. Olhava para um lado e via o artilheiro Renato Gaúcho. Olhava para o outro, via Vampeta, que se tornaria campeão mundial pela Seleção Brasileira em 2002. O que antes parecia surreal, agora nada mais era do que um capítulo da vida real. E Esquerdinha garante que se emocionou, sentiu-se realizado, mas não amedrontado.
“Só tinha visto aqueles caras na televisão. Lembrava logo da minha comunidade. Independente disso, sempre tive comigo que se eu estava ali é porque tinha condições”.
O empresário João Feijó achava que não era a hora de negociar o jogador em definitivo. E Esquerdinha foi para o Vitória. Lá, se consagrou. Foi tricampeão baiano e bicampeão da Copa do Nordeste.
“Nosso grupo era muito bom. Tinha Bebeto, Petkovic, Russo, Chiquinho e outros excelentes atletas. Foram três temporadas de muito sucesso”, fala Esquerdinha, com ar nostálgico.
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