ESPORTES
Treze corre o risco de perder seis pontos
Ação no Tribunal de Justiça Desportiva, acusa o Treze de ter escalado no jogo de domingo, o volante Jônatas de forma irregular.
Publicado em 20/03/2012 às 6:30
A diretoria do Esporte de Patos estuda entrar com uma ação no Tribunal de Justiça Desportiva, ainda nesta semana, contra o time do Treze, sob a acusação de que teria escalado no jogo de domingo, contra o clube patoense, o volante Jônatas de forma irregular.
A informação foi repassada por Romênio Moura, integrante da Junta Governativa do clube, que agora quer punir o Galo com a perda de seis pontos no Campeonato Paraibano - curiosamente, o time patoense não seria beneficiado com a inversão desses pontos.
Jônatas é jogador do Campinense, mas entrou com uma ação pedindo a rescisão do contrato para que assim pudesse jogar pelo Treze. A Justiça Trabalhista concedeu liminar favorável ao atleta, mas na última sexta-feira o juiz Marcelo Rodrigo Carniato, da 2ª Vara do Trabalho de Campina Grande, enviou comunicado à CBF e à Federação Paraibana de Futebol revogando a decisão liminar.
O que significa dizer que desde sexta-feira existe uma decisão judicial que cancela o contrato do jogador com o Treze e o devolve ao Campinense. O Rubro-Negro, inclusive, chegou a dizer que entraria com uma representação na Fifa caso o Galo insistisse em escalar o atleta. E os dirigentes do Esporte reforçam esta tese dizendo que o jogador não poderia estar em campo no time alvinegro.
Em sentido contrário à tese do Esporte, tanto a FPF como o Treze garantem que o jogador estava regularizado na hora do jogo. Segundo Jáder Ribeiro, diretor jurídico da FPF, não cabe à entidade modificar o BID para “devolver” o jogador do Treze para o Campinense. Segundo ele, nos casos em que a mudança é determinada pela Justiça, apenas a CBF pode fazer isto.
Já Valber Maxwell, diretor jurídico do Treze, declarou que Jônatas está “inscrito e regularizado” no Treze e que existe um “registro de contrato do atleta” e que até que se informe oficialmente o contrário ele continua válido.
“Se existe uma decisão que cancela a liminar, ela não foi sequer informada. O Esporte tem todo o direito de pleitear judicialmente o que quiser, mas vencer este pleito é outra história”.
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