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ESPORTES

Treze e FPF divergem sobre pagamento com notas falsas

Árbitros do último jogo do Treze afirmam que foram pagos com notas falsas. Denúncia foi feita à FPF.

Publicado em 13/10/2011 às 11:43

Do Globoesporte.com/pb

A Federação Paraibana de Futebol (FPF) confirmou nesta quinta-feira (13) que recebeu a denúncia sobre uma possível irregularidade no pagamento da taxa de arbitragem do jogo entre Treze e Santa Cruz, realizado no último domingo (9), no Amigão, pela Série D do Campeonato Brasileiro. Segundo o diretor financeiro da FPF, Antônio Gonçalves, o árbitro Sálvio Espínola e os assistentes Alessandro Rocha de Matos e Lourival Cândido das Flores reclamaram à entidade, através do sindicato da categoria, de que o pagamento feito pelo clube paraibano continha algumas notas de R$50 falsas. No entanto, o setor de concentração e bilheteria do Treze nega as acusações.

“ Recebemos a denúncia de que o dinheiro repassado para os árbitros continha três notas de R$50 falsas. Já repassamos a denúncia para a diretoria do Treze. Fico agora esperando um novo contato do sindicato para me passar as informações sobre os árbitros e novamente repassarei para o Treze. Essa questão de pagamento é toda de responsabilidade do clube” disse o dirigente da FPF.

Antônio Gonçalves ainda explicou que quem faz o repasse do pagamento é a própria Federação e que ele mesmo recebeu esse dinheiro da diretoria e entregou à arbitragem. De acordo com ele, tudo estava "dentro dos conformes" e somente na segunda-feira é que os juízes perceberam que as notas eram falsas.

“Eu sei que esse dinheiro repassado para os árbitros veio da bilheteria, da arrecadação do jogo. E o Treze contratou uma empresa do Rio Grande do Norte para vender esses ingressos. Se eles optaram por terceirizar o serviço, eles têm que responder por essa empresa também”, disse.

O funcionário do Treze, que é responsável pela bilheteria, Vítor Porto, negou as acusações. Segundo ele, o clube realmente recebeu algumas notas falsas vindas da bilheteria, mas que todo o pagamento feito à arbitragem foi legal e que nenhuma nota falsa teria sido repassada.

“Isso é tudo mentira. Quem recebeu 10 notas falsas foi a bilheteria do clube, mas não repassamos nenhuma para os árbitros”, resumiu.

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Jornal da Paraíba

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