Um toque de campeão

O basquete masculino brasileiro passou 16 anos sem disputar uma Olimpíada. Desde a geração de Oscar & Cia, em Atlanta-96, que o time não brigava por uma medalha na mais importante competição esportiva do planeta.

A estreia será hoje, às 7h (de Brasília), contra a Austrália. O time está no Grupo B, que ainda tem China, Espanha, Grã-Bretanha e Rússia - os quatro primeiros de classificam.

O hiato de trevas não tirou do Brasil o prestígio de quem já foi bicampeão mundial na modalidade e teve a ousadia de ser a primeira seleção a vencer os Estados Unidos na casa dos rivais, no Pan de Indianápolis, em 1987.

Por isso, nesse retorno olímpico, o Brasil já entra como candidato à medalha. A preparação não poderia ter sido melhor: em oito partidas disputadas, o Brasil venceu cinco vezes e foi derrotada apenas em três ocasiões: para a Argentina, na casa dos rivais, para os Estados Unidos, em Washington, com direito a presença ilustre do presidente Barack Obama, e para a França do armador Tony Parker, em solo francês.

Para terminar, o time é mesmo forte. Além do técnico argentino Ruben Magnano (campeão olímpico em 2004) e com um elenco de estrelas internacionais, como Leandrinho, Anderson Varejão, Nenê e Thiago Splitter (todos da NBA), além de Marcelinho Huertas (destaque do basquete espanhol).