Uma temporada de altos e baixos

Dois mil e onze foi um ano de altos e baixos para o Treze. O Galo começou a temporada com uma campanha quase que sem defeitos no Campeonato Paraibano. O resultado não poderia ser diferente. Pela segunda vez consecutiva o Treze se sagrou Campeão Paraibano de Futebol e sem perder sequer uma partida para o arquirrival Campinense.

Já na primeira rodada do Paraibano, jogando dentro de casa diante do Auto Esporte, o Galo aplicou uma goleada de 4 a 0 contra o time da capital, mostrando assim que a equipe vinha embalada em busca do bicampeonato. Ao longo do campeonato a equipe de Marcelo Vilar manteve uma boa regularidade terminando a primeira fase sem sofrer nenhuma derrota e apenas com quatro empates nos dezoito jogos.

Nas semifinais, o Galo enfrentou o Botafogo e após dois resultados iguais, 4 a 0 na ida e na volta, conseguiu a passagem para a final contra o Campinense. Após mais dois empates, dessa vez pelo placar de 1 a 1, a torcida trezeana pôde comemorar mais um título estadual do clube, o 15º na história alvinegra.

Para o treinador Marcelo Vilar, a união do grupo pode ser apontada como uma das principais responsáveis pela conquista dentro de campo. “O Treze tinha um elenco muito focado. Os jogadores trabalhavam muito com o objetivo de alcançar a conquista desse título. Essa união foi fundamental dentro de campo e acabou refletindo nos resultados que conseguimos”, comentou Vilar.

O título de Campeão Paraibano do Treze só foi homologado de maneira definitiva após o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) confirmar, no dia 16 de junho, os resultados obtidos dentro de campo e garantiu o título e a vaga para a Série D do Brasileirão para a equipe alvinegra.

Ainda no primeiro semestre, o Galo teve uma participação discreta na Copa do Brasil. Em uma partida marcada pelos incidentes envolvendo torcedores armados no meio da torcida trezeana, o Galo foi derrotado pelo São Paulo por 3 a 0 e deu adeus à competição nacional já na primeira partida.

Na segunda metade do ano, todas as fichas da diretoria alvinegra foram voltadas para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série D. Com a manutenção da base campeã estadual e a contratação de alguns reforços, o Treze montou uma equipe bastante competitiva, que esteve sempre entre as primeiras colocações do grupo A4.

O Treze terminou a primeira fase da Série D com a segunda colocação de seu grupo, ficando atrás do Coruripe na classificação. Nas oitavas de final o time de Campina Grande enfrentou o Santa Cruz-RN, que se classificou como líder do grupo A3. Nos dois confrontos o Treze mostrou um futebol objetivo e dinâmico e conseguiu sem maiores esforços a vaga para a semifinal da competição.

Mais uma vez o Galo tinha o Santa Cruz pela frente, só que dessa vez era o Santa pernambucano. Durante toda a semana que antecedeu o jogo, a diretoria fez uma grande mobilização para promover a partida que poderia levar o Galo para a Série C.

O Treze abriu 3 a 1 e viu seu rendimento cair cedendo o empate aos pernambucanos. Na partida de volta, diante de quase 60 mil torcedores no Arruda, o Galo não conseguiu furar a retranca do Tricolor e o 0 a 0 acabou mais uma vez com o sonho trezeano de ascender de divisão.