ESPORTES
Velha guarda da Raposa compara Série B com a conquista do Hexa
Reportagem do Paraíba1 visitou o Calçadão (tradicional ponto de encontro e de debates de Campina Grande) e conversou com alguns torcedores da velha guarda.
Publicado em 08/05/2009 às 12:24
Phelipe Caldas
Enviado especial à Campina Grande
O Campinense é o único time da Paraíba a ser hexacampeão paraibano (seis títulos consecutivos), conquistado entre os anos de 1960 e 1965 e que é motivo de grande orgulho para a torcda rubronegra. Mas para a velha guarda que viu aquele time imbatível em campo, a vaga na Série B do Brasileirão 2009 é uma conquista tão expressiva como aquela. A reportagem do Paraíba1 visitou o Calçadão (tradicional ponto de encontro e de debates de Campina Grande) e conversou com alguns destes torcedores.
O aposentado José Iberman Pereira, 80 anos, diz que é torcedor do Campinense desde pequeno e garante que estará no Estádio Amigão na noite desta sexta-feira (8), quando a Raposa estreia na Série B contra o Duque de Caxias (o portal Paraíba1 acompanha em tempo real e direto do Amigão a estréia do Campinense na Série B). Ele lembra com orgulho daquele time rubro-negro, mas diz que a mesma alegria sente quando vê o Campinense sendo o único representante da Paraíba numa competição nacional deste porte.
Ele vai mais além e arrisca até um palpite para a partida de logo mais a noite: 3 a 1 para o Campinense. "A Raposa foi o time paraibano que mais investiu em futebol nos últimos anos e é por isto que merece estar aonde está", opina José Iberman, que tinha 37 anos no dia em que a Raposa foi hexa.
O também aposentado Luiz Júlio da Silva, de 70 anos, também promete ir ao Amigão na noite desta sexta. Ele lembra que a Raposa contratou 17 jogadores nos últimos dias, de forma que a fraca campanha no Campeonato Paraibano de 2009 não preocupa a torcida.
Ao ser questionado sobre quem daquele tempo deveria participar deste time da Série B, caso algo deste tipo fosse possível, ele sentencia: "Deca, zagueirão da Raposa nos anos 60".
Mas é o motivo que ele dá para a escolha que a torna mais interessante. "Jogava um bolão. Sabia desarmar e mesmo quando a bola passava dele, o atacante não conseguia passar. E ainda por cima gostava de uma cachacinha", fala aos risos.
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