ESPORTES
Warley salvou o ano da Raposa
Apesar do ano ruim dentro de campo, raposa encerra 2011 comemorando a contratação do atacante Warley.
Publicado em 25/12/2011 às 11:47
O ano de 2011 tinha tudo para ser um dos piores da história do Campinense. Se não bastasse a fraca campanha no Estadual - chegou a decidir a segunda fase, mas na classificação geral ficou a nove pontos do Treze -, a Raposa ainda amargou o rebaixamento para a Série D do Campeonato Brasileiro. O que salvou a temporada foi a contratação do atacante Warley, um duro golpe no maior rival - pelo Galo, Warley foi campeão paraibano e marcou 20 gols no ano.
A negociação com Warley foi rápida. No último domingo, o jogador comunicou ao Treze que o prazo para a renovação do contrato tinha acabado. Três dias depois, fechava com o Campinense. A apresentação, na quinta-feira, foi uma festa digna dos grandes títulos, com o torcedor rubro-negro lotando o aeroporto João Suassuna para receber o novo ídolo.
“Chego ao Campinense com o objetivo de ganhar mais um título e levar o clube de volta à Série C”, avisou Warley, num discurso parecido com outros reforços anunciados no fim do ano, já após a reeleição de William Simões.
Antes do fim do ano apoteótico, o Campinense só acumulou fracassos. Para falar a verdade, o início foi até promissor. Mas a derrota para o Treze, no dia 27 de fevereiro, mostrou a dura realidade que viria pela frente. O resultado desestruturou o ambiente do clube e dois dias após a partida a diretoria da Raposa anunciou a demissão do então técnico Suélio Lacerda.
O Campinense, então, apostou mais uma vez no trabalho de Maurício Simões.
Na segunda fase, a Raposa eliminou o CSP, então sensação do futebol paraibano, com uma categórica vitória de 3 a 0 no Almeidão - na primeira partida, em casa, o Rubro-Negro havia perdido por 3 a 2. O resultado credenciou a equipe a decidir a segunda fase com o Treze. O time de Maurício Simões precisava vencer a fase e forçar outros dois jogos com o Galo, campeão da primeira. Mas dois empates por 1 a 1 acabaram com o sonho do título - o adversário tinha a vantagem por ter feito melhor campanha ao longo de todo o campeonato.
Passada a frustração pela perda do Campeonato Paraibano, a diretoria da Raposa concentrou os esforços para a disputa do Brasileirão da Série C. Jogando no grupo B, ao lado de Fortaleza, Guarany-CE, CRB-AL e América-RN, o Campinense conseguiu somar apenas oito pontos nas nove partidas que disputou. O fraco desempenho dentro de campo rebaixou o rubro-negro para a Série D e deu início a uma série de disputas e brigas nos tribunais desportivos.
Depois de uma série de resultados ruins, a diretoria do Campinense decidiu mais uma vez trocar de treinador para tentar solucionar a má fase da equipe. Maurício Simões deu lugar a Agnaldo Liz.
No dia 17 de setembro o Campinense entrou no gramado do Estádio Amigão com a missão de vencer o Guarany-CE por dois gols de diferença. Venceu por 1 a 0 e, combinado com a goleada do Fortaleza (4 a 0) em cima do CRB, acabou rebaixado.
O Campinense ainda protagonizou uma série de ações judiciais tentando anular o jogo entre CRB e Fortaleza alegando que houve uma manipulação do resultado que livrou a equipe cearense do rebaixamento. Foram dois julgamentos e duas derrotas no STJD.
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