MEIO AMBIENTE
Campanha ajuda a escolher nome do 1º peixe-boi-marinho filhote de um fêmea reintroduzida na PB
Quatro nomes estão disponíveis para votação até o dia 31 de março.
Publicado em 14/03/2023 às 17:15 | Atualizado em 14/03/2023 às 17:45
Uma campanha do projeto ‘Viva Peixe-Boi-Marinho’ vai ajudar a escolher o nome do primeiro peixe-boi-marinho filhote de uma fêmea que foi reintroduzida na praia do Bessa, em João Pessoa.
A fêmea reintroduzida, chamada de Mel, foi vista entre novembro e dezembro de 2021 em comportamento de acasalamento. Durante monitoramento de campo, os técnicos do Projeto Viva o Peixe-Boi- Marinho e da APA da Barra do Rio Mamanguape/ ICMBio avistaram Mel com o seu filhote na praia do Poço, litoral de Cabedelo (PB), algum tempo depois.
Segundo o projeto, este é o primeiro nascimento no estado da Paraíba de um filhote de peixe-boi-marinho proveniente de uma fêmea reintroduzida.
Com o nascimento, uma seleção prévia de nomes foi feita e os organizadores colocaram quatro opções para votação em uma rede social. Veja abaixo os possíveis nomes.
- Favo
- Rapadura
- Porã
- Irapuã
Os nomes postos para votação têm diferentes significados. ‘Favo’ remete ao nome ‘Mel’, no caso de ‘Favo de Mel’. ‘Rapadura’ é o nome de um dos mais tradicionais doces do nordeste, enquanto ‘Porã’ significa ‘bonito’ em tupi-guarani. Já ‘Irapuã’ se trata de ‘mel redondo ou cacho de abelhas’, também em tupi-guarani.
É possível votar em um dos quatro nomes nos stories do Instagram do perfil @vivapeixeboimarinho. A votação será aberta diariamente.
A importância do nascimento do filhote de uma fêmea reintroduzida
De acordo com o projeto, o nascimento do filhote de ‘Mel’ é de grande importância ambiental. Isso porque o litoral da Paraíba é um dos poucos locais que o animal ainda é visto, seja em ambiente natural, tanto nativos quanto aqueles que foram reabilitados e posteriormente soltos.
Segundo os pesquisadores, a atenção tem que ser redobrada por parte da população com esses animais. A recomendação é de que as pessoas admiram de longe os animais, sem fornecer alimentos, bebidas ou nem mesmo tocar nos peixes-bois-marinhos.
No caso de encontrar os animais em perigo, machucados ou encalhados, a recomendação do projeto é de que as pessoas entrem em contato com as autoridades ambientais.
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