Coleta seletiva e limpeza urbana: veja como serviço funciona em João Pessoa e Campina Grande

A coleta seletiva é o processo de recolher e separar o lixo de acordo com a sua composição, como papel, plástico, metal e vidro, para reservar os materiais recicláveis dos que serão descartados.

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O processo começa com a separação do que vai ser descartado, seja em residências, comércios, escolas ou outros locais. O descarte correto nas lixeiras indicadas, que são diferenciadas por cores, facilita a reutilização dos materiais na indústria, reduzindo a quantidade de lixo em aterros e promovendo benefícios ambientais.

O Jornal da Paraíba reuniu informações sobre o funcionamento do serviço de coletiva seletiva nas cidades de João Pessoa e Campina Grande. Confira abaixo.

Coleta seletiva em João Pessoa

Na capital paraibana, o serviço de coleta seletiva funciona através de pontos de entrega voluntária. De acordo com Clóvis Netto, diretor de Limpeza Urbana da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), o processo de coleta seletiva também pode ser instalado.

"Nós temos pontos de entrega voluntária que são aquelas lixeiras verde grande, lá nesses locais a população pode deixar seu resíduo reciclável. A pessoa faz a coleta seletiva em casa, separa os materiais e pode deixar lá", explica o diretor.

Segundo Clóvis, em caso de coleta seletiva em prédios, é preciso que um morador proponha a iniciativa e estabeleça em acordo com os demais moradores. Depois que houver um consenso, é possível solicitar o serviço pelo aplicativo João Pessoa Na Palma da Mão.

"Pode entrar no aplicativo Na Palma da Mão. Lá, tem uma parte de coleta seletiva, ele adere a campanha de coleta seletiva e o pessoal da Emlur vai entrar em contato com o prédio, fazer uma palestra educativa lá e depois esse prédio será inserido na rota de coleta, com um dia da semana específico para ser coletado", detalhou.

O diretor de Limpeza Urbana ainda ressalta que existe um serviço móvel para coleta de lixo na casa das pessoas, chamado de Cata Treco. O serviço é usado para recolher móveis como sofás, guarda-roupas e outros objetos maiores que precisem de descarte específico.

"Chama-se Cata Treco e também pode ser acionado pelo aplicativo João Pessoa Na Palma da Mão ou pela ouvidoria da prefeitura", afirmou.

O Jornal da Paraíba solicitou à Emlur um mapa dos locais de coleta seletiva na cidade de João Pessoa, mas não obteve retorno até o momento.

Coleta seletiva em Campina Grande

Em Campina Grande, o processo de coleta seletiva é coordenado pela Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma). De acordo com Rafaela Oliveira, engenheira coordenadora do programa Recicla Campina, a cidade conta com diversos pontos de recebimento de materiais recicláveis, pneus e equipamentos eletrônicos.

"Então a população pode, se dirigir até esses locais para deixar voluntariamente seus materiais recicláveis para que assim os mesmos tenham a destinação ambientalmente correta", disse Rafaela.

O Jornal da Paraíba reuniu endereços de alguns dos estabelecimentos pelo que realizam o trabalho de coleta seletiva em Campina Grande:

• Cooperativa de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (Catamais), localizada na Rua Ministro de São Funaro, 431
• Associação de Recicláveis Nossa Senhora Aparecida (Arensa), localizada na Avenida Francisco Lopes de Almeida, na entrada do portal Sudoeste, no bairro Três Irmãs
• Cooperativa dos Trabalhadores de Materiais Recicláveis (Cotramare), localizada na rua João Suassuna, 1585, bairro Monte Santo
• Associação de Catadores e Recicladores de Vidros e Outros Materiais (Cavi), localizada na Rua Rafaela Souza Silva, no bairro do Serrotão

Para quem estiver precisando solicitar o serviço de coleta de algum material descartado, Rafaela explica que basta entrar em contato com o programa Recicla Campina, através do número de WhatsApp da Sesuma 83 9396-4356 ou do aplicativo Campina Com Você.

“Nós temos rotas em toda a cidade. Normalmente as rotas, as unidades são atendidas uma vez por semana. Então, quando a pessoa faz uma solicitação, nós temos até sete dias para atender”, afirma a coordenadora.