MEIO AMBIENTE
João Pessoa foi a cidade com mais registro de chuvas em 2022
A cidade de João Pessoa também ocupou a lista de 10 municípios com mais chuvas com os resultados de outras estações de monitoramento.
Publicado em 11/01/2023 às 11:22 | Atualizado em 22/06/2023 às 14:29
João Pessoa registrou cerca de 2.633,1 milímetros de chuvas entre os meses de janeiro e dezembro do ano passado, conforme a Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa). O número foi quase mil a mais do que em 2021, fazendo com que a cidade fosse a que mais choveu durante todo o ano de 2022 (veja na tabela abaixo o ranking dos 10 municípios com mais chuvas, todos localizados no litoral do estado).
A capital paraibana também ocupou a lista de 10 municípios com mais chuvas com os resultados de outras estações de monitoramento. Na estação Cedres foram registrados 2.329,7 milímetros. Já na Mares foram 2.133,8.
Alhandra é a segunda cidade que soma os maiores índices pluviométricos do ano, com 2.324,6 milímetros de chuvas em 2022. A terceira é Lucena, com 2.302,3 milímetros.
Já Campina Grande teve o dobro de chuvas, mas o volume foi quase três vezes menor do que João Pessoa. O volume anual na cidade foi de 1.092,3 milímetros, mais do que o dobro registrado em 2021, de 491,6 milímetros, conforme os dados monitorados na estação da Embrapa.
No Sertão, pelo menos 28 municípios registraram mais de mil milímetros de chuvas no ano passado. Em Catolé do Rocha, cidade em que mais choveu, foram 1.385 milímetros.
Ranking de chuvas na Paraíba em 2022
Cidades | Quantidade de chuvas por milímetros |
João Pessoa (DFAARA) | 2.633,1 |
João Pessoa (Cedres) | 2.329,7 |
Alhandra | 2.324.6 |
Lucena | 2.302,3 |
Conde | 2.301,9 |
Cabedelo | 2.243,6 |
Caaporã | 2.170,5 |
Cabedelo (Emater) | 2.136,5 |
João Pessoa (Mares) | 2.133,8 |
Marcação | 2.129,7 |
Fonte: Aesa/PB
Acidentes causados pelas chuvas
No mês de julho, as fortes chuvas que caíram em João Pessoa causaram alagamentos e deslizamentos de barreiras. Em um dos casos, na BR-230, na altura do bairro Castelo Branco, dois trechos de uma das barreiras da encosta da rodovia federal cederam.
Em maio, pelo menos 14 famílias ficaram desalojadas por causa das chuvas em Campina Grande. Já em junho, uma árvore e postes foram derrubados pela força da água.
Em janeiro de 2022, a parede do Açude de Figueiredo rompeu após fortes chuvas em Cajazeiras. A água do reservatório, que fica localizado em uma propriedade privada, invadiu parte da BR-230, que corta a cidade sertaneja, e assustou os motoristas que passavam pelo local.
As águas que invadiram a rodovia federal escoaram para o Açude Grande, que fica próximo ao local.
Veja a previsão de chuvas para primeiro trimestre de 2023
No primeiro trimestre deste ano, a previsão da Aesa indica uma maior concentração de chuvas nas regiões do Sertão e Alto Sertão, que deve cair com mais intensidade nos meses de fevereiro a março.
Há ainda a tendência de que nos primeiros três meses deste ano as chuvas ocorrerem de normais a acima da média histórica sobre municípios do Alto Sertão, Sertão e parte do Cariri e Curimataú.
Já as regiões do Litoral, Brejo e Agreste permanecem fora do seu período mais chuvoso, que se concentra especialmente entre os meses de abril e julho.
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