MEIO AMBIENTE
Chuvas na PB: Sertão deve ficar na média e Litoral acima, no primeiro trimestre de 2024
O Agreste e o Brejo paraibano também devem apresentar chuva acima da média.
Publicado em 22/12/2023 às 16:07 | Atualizado em 22/12/2023 às 18:07
A Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) divulgou nesta sexta-feira (22) a previsão de chuvas acima da média histórica para o Litoral, Brejo e Agreste da Paraíba no primeiro trimestre de 2024. Alto Sertão, Sertão e Cariri/Curimataú devem ter chuvas dentro da média .
Litoral, Brejo e Agreste permanecem fora do seu período mais chuvoso no primeiro trimestre, o qual concentra-se entre os meses de abril e julho, apesar disso devem ficar acima da média. O aumento das chuvas será motivado por condições oceanoatmosféricos.
De acordo com o Prognóstico Climático elaborado pela Aesa, a tendência é de os índices tenham uma em até 25% para mais ou para menos em relação à média histórica.
A Aesa estima que a média do Litoral será de 354,0 milímetros, podendo variar entre 265,5 e 442,5 milímetros. No Brejo, a climatologia do período é de 276,1 milímetros, mas a quantidade esperada pode ficar entre 207,1 e 345,2 milímetros. O Agreste será a região com menos chuva na Paraíba, com uma previsão de 198,0 milímetros, podendo ficar entre 148,5 e 247,5 milímetros.
Nas regiões do Alto Sertão, Sertão e Cariri/Curimataú, a tendência de chuvas ocorrem dentro da normalidade, considerando as atuais condições oceânicas e atmosféricas globais.
No Alto Sertão a média do trimestre é 480,3 milímetros, e a quantidade esperada pode ficar entre 360,2 e 600,4 milímetros. Já no Sertão a climatologia do período é de 385 milímetros, podendo ficar entre 360,2 e 600,4 milímetros. A previsão para o Cariri/Curimataú no período de janeiro a março do próximo ano é de 204 milímetros, podendo ficar entre 153 e 255 milímetros.
A previsão foi elaborada em conjunto com meteorologistas de várias estados e técnicos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
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