Paraíba envia 21 bombeiros militares para ajudar no resgate de vítimas das chuvas na Bahia

O Governo da Paraíba enviou 21 bombeiros militares, no sábado (25), para auxiliar nas operações de apoio aos municípios afetados pelas fortes chuvas no Sul da Bahia, para colaborar com a força-tarefa, que, também, conta com o apoio de outros estados do Brasil. Segundo informações da Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec), mais de 430 mil pessoas foram afetadas pela forte chuva no Estado.

De acordo com o major Thiago Antônio, do Corpo de Bombeiros da Paraíba, além dos agentes, foram levados, também, equipamentos e materiais para auxiliar nos trabalhos de retirada de pessoas de áreas de risco, equipamentos de desobstrução de vias e de recuperação de serviços essenciais.

“Foram enviados agentes especializados, com conhecimento de busca e salvamento”, disse.

O processo de salvamento funciona com etapas, primeiro foi feito o planejamento das ações para poder distribuir os militares por regiões, levando em consideração que são agentes de todo Brasil e não somente da Paraíba. Os bombeiros paraibanos estão alojados em uma base em Ilhéus, na Bahia.

O major explicou que ainda não existe uma data de retorno deles à Paraíba. A missão só acaba quando não houver mais pessoas precisando deles.

Chuvas na Bahia

Mais de 430 mil pessoas foram afetadas pela forte chuva que atinge a Bahia, segundo informações da Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec), divulgadas no início deste domingo (26). São 16.001 desabrigados pelas chuvas, 19.580 desalojados, dois desaparecidos e 18 mortos.

O órgão também informou que o número de feridos (286) não foi alterado, em relação ao boletim anterior, por falta de informações atualizadas. A população total afetada é estimada em 430.869 pessoas.

A Bahia tem, neste momento, 72 municípios em situação de emergência reconhecida. Até sábado (25), 25 cidades faziam parte da lista, mas neste domingo, o governador Rui Costa reconheceu outras 47 nesta condição. Do total, 58 delas estão também em situação de crise por causa das enchentes.